A percepção da beleza pode ser afetada por fatores evolutivos arraigados, influências da mídia e personalidades individuais. Pesquisas indicam que as fórmulas foram usadas desde o tempo de Platão para definir a atratividade universal. Enquanto pesquisas mais modernas apóiam a teoria de que certas características podem representar força genética, fazendo com que aqueles que as possuem pareçam mais atraentes, outros fatores podem alterar nossa percepção da beleza. Isso inclui a mídia e as imagens que uma cultura apresenta para representar a perfeição física. Traços de personalidade, como bondade, senso de humor e inteligência, também podem afetar a maneira como avaliamos a atratividade ao interagir com outras pessoas.
Filósofos antigos, incluindo Platão, concluíram que a percepção humana da beleza se baseava em fórmulas que mediam proporções faciais. A pesquisa moderna expandiu essa teoria e os resultados indicam que a simetria facial geralmente é uma medida sólida de beleza. Os indivíduos classificados como atraentes nos estudos geralmente apresentam características proporcionais em tamanho e formato quando uma linha imaginária é traçada no centro do rosto. A simetria tem sido apontada como atrativa em algumas espécies de animais e aves, e acredita-se que a simetria geralmente represente genes fortes e saudáveis.
As proporções corporais também desempenham um papel na percepção da beleza, pois os seres humanos tendem naturalmente a procurar uma parceira que pareça ser robusta e viril. Muitas culturas percebem a beleza no corpo feminino quando o sujeito tem uma cintura menor e quadris maiores, pois esse tipo de corpo é considerado menos propenso a infertilidade e outros problemas de saúde. As formas masculinas ideais geralmente são grandes e musculosas, pois se pensava que elas eram mais capazes de fornecer alimento e proteção. Embora os avanços e conveniências modernas da assistência médica anulem o raciocínio por trás dessas percepções de beleza, elas permanecem como parte do instinto humano natural.
Imagens culturais que representam a beleza podem adicionar e, às vezes, alterar a percepção natural da atratividade dos seres humanos. Aprimoramentos, como jóias, maquiagem e roupas decorativas, podem redefinir a beleza de acordo com os padrões perpetuados pela mídia ou com outros padrões existentes em determinadas culturas. Em casos extremos, a cirurgia plástica ou a mutilação corporal podem ser utilizadas para alcançar traços físicos que são percebidos como bonitos, mas que não estão naturalmente presentes em todos os indivíduos.
Estudos indicam que a percepção da beleza pode ser fortemente influenciada quando a personalidade e o histórico do sujeito também são considerados. Um sujeito com uma personalidade encantadora pode ser classificado como mais atraente quando o estudo se baseia na percepção após uma discussão cara a cara, em vez de apenas visualizar uma imagem. O sucesso financeiro, a popularidade social e a inteligência de uma pessoa também podem alterar a maneira como os outros as percebem, às vezes eliminando virtualmente os padrões físicos de beleza.