Destruição criativa é um conceito que postula que em um sistema capitalista saudável, coisas novas estão constantemente ultrapassando as antigas, derrubando sistemas econômicos e tecnológicos anteriores para abrir caminho para o progresso. Em um exemplo simples desse conceito, o advento de carros acessíveis causou o declínio do uso de cavalos. Algumas pessoas acreditam que o processo de destruição criativa é vital para a manutenção de uma economia saudável e que, para que uma economia prospere, esse processo deve ser permitido. Outros acham que, sem controle, isso pode prejudicar uma economia ou o bem-estar de uma população.
Inúmeros escritores trouxeram o conceito, sob vários nomes. Joseph Schumpeter é geralmente creditado com a conscientização sobre a destruição criativa, em seu livro de 1942, Capitalism, Socialism and Democracy. De fato, ele trouxe o conceito como parte de uma discussão mais ampla sobre como os sistemas capitalistas acabam se transformando em sistemas socialistas, mas muitos economistas deixam essa parte da discussão de fora, concentrando-se inteiramente na destruição criativa.
Em um sistema econômico saudável, empreendedores e inovadores são recompensados por seu trabalho, e empresas incapazes de mudar ou adaptar-se são penalizadas. As pessoas que são capazes de pensar fora da caixa e prever tendências futuras do mercado podem usar a destruição criativa a seu favor, desenvolvendo os produtos que substituirão os produtos atualmente no mercado. Além de lidar com produtos, esse conceito também abrange linhas de suprimentos, técnicas de gerenciamento, publicidade e muitos outros aspectos do mundo dos negócios.
A idéia de destruição criativa pode parecer senso comum para algumas pessoas: se um novo produto ou método for melhor, obviamente muitas pessoas serão levadas a adotá-lo, eclipsando o produto antigo. No entanto, a destruição criativa tem implicações de longo alcance. A ascensão da mídia na Internet, por exemplo, ameaçou os jornais impressos tradicionais. Enquanto algumas pessoas argumentam que a morte de jornais impressos é uma parte natural e aceitável da evolução da cultura moderna, outras acham que jornais, revistas e jornais impressos são um recurso importante e que a perda desse recurso pode ter conseqüências desagradáveis.
Quando a destruição criativa é interferida, outros problemas podem surgir, às vezes criando uma reação. A assistência do governo a empresas em falha, por exemplo, poderia ser vista como uma interferência no capitalismo de mercado livre e um fracasso na promoção da inovação. Da mesma forma, protestos sobre o uso de robótica e sistemas mecanizados na manufatura também impedem o processo de destruição criativa, destacando a situação difícil dos trabalhadores que se vêem desempregados após serem substituídos por máquinas.
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