O mundo tem uma grande dívida de gratidão para com um negligente vendedor de frutas em Peoria, Illinois. Embora seu nome tenha se perdido na história, a importância de um melão mofado sendo vendido no mercado não passou despercebida por Mary Hunt, uma assistente de laboratório que comprou o melão e o trouxe de volta para trabalhar com ela.
Aconteceu em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, quando os Estados Unidos estavam em crise por falta de penicilina. Por sorte, dois médicos do laboratório de Peoria viram esperança no melão e foram capazes de extrair uma quantidade muito maior de penicilina do que antes. Eles sabiam que tinham uma descoberta milagrosa e enviaram o molde para o Laboratório Cold Spring Harbor, onde o Dr. Milislav Demerec utilizou raios-X para extrair ainda mais. No final das contas, aquele melão único forneceu penicilina suficiente para salvar um número imensurável de vidas durante a guerra e nas décadas que se seguiram.
Caminho da penicilina:
De acordo com a lenda, Alexander Fleming descobriu a penicilina quando entrou em seu laboratório para encontrar uma placa de Petri sem tampa com mofo – agora conhecido como Penicillium notatum – crescendo nela.
Anne Miller foi a primeira pessoa a se beneficiar com a penicilina quando foi tratada com ela em 1942, após sofrer uma infecção perigosa após um aborto espontâneo.
A penicilina vem em muitas formas, todas as quais podem ser usadas para tratar diferentes infecções bacterianas e prevenir doenças.