O climbazol é um ingrediente antifúngico usado em xampus de venda livre para tratar a caspa causada por uma infecção fúngica. A maioria dos problemas de caspa é resultado de fungos, e o tratamento mais eficaz é um xampu anti-caspa que aplica o medicamento diretamente no couro cabeludo.
Os consumidores que avaliam o shampoo anti-caspa podem descobrir que a maioria contém vários “ingredientes ativos”. Em algumas marcas, eles encontram o escalazol, que geralmente é combinado com outros medicamentos, como a piritiona de zinco. A adição de medicamentos antifúngicos extras pode ajudar o xampu anti-caspa a funcionar de maneira mais eficaz. Pesquisas clínicas sugerem que o escalazol é relativamente eficaz sozinho. Um estudo realizado na Alemanha no início dos anos 2000 indicou que cerca de oito em cada dez pessoas tiveram melhora moderada dos sintomas da caspa com o medicamento antifúngico após cerca de quatro semanas de uso. Os outros 20% mostraram melhora leve, embora não tenham cessado totalmente os sintomas da caspa.
Existem estudos adicionais que comprovam a eficácia do escalazol e revelam mais sobre ele. Sua ampla disponibilidade em tantos produtos de venda livre levanta questões sobre sua segurança. Geralmente, as conclusões são de que este antifúngico é seguro. Uma pequena porcentagem de pessoas ainda pode ter reações adversas a ele. Os efeitos colaterais mais negativos são coceira aumentada no couro cabeludo ou irritação cutânea localizada.
As pessoas que usam shampoo anti-caspa em casa nem sempre conseguem dizer que o escalazol é o ingrediente ativo que cria o problema. Qualquer quantidade de produtos químicos na maioria dos xampus resultará em irritação da pele em alguns usuários. Certamente, faz sentido interromper o uso do xampu ofensivo e substituí-lo por algo muito mais suave. As pessoas também podem repetir um shampoo diferente com escalazol para determinar se esse é o ingrediente nocivo, uma vez que a erupção e a irritação tenham diminuído. Se este antifúngico estiver causando o problema, existem muitos outros tratamentos antimicrobianos disponíveis.
Com a riqueza de produtos químicos que as pessoas usam regularmente, existe uma preocupação com a segurança de cada um. Alguns estudos em populações de ratos sugerem que pode ocorrer toxicidade sistêmica ou de órgãos com o uso regular de escalazol. Esses estudos datam do final do século 20 e não permanecem bem fundamentados pelas pesquisas atuais. Além disso, os estudos são limitados a ratos e nenhuma evidência de nocividade em populações humanas com o uso deste antifúngico foi comprovada.