Havia alternativas históricas para o divórcio?

Já seria ruim para um homem chamar sua esposa de vaca, mas houve um tempo na história da Inglaterra em que as mulheres casadas eram tratadas como gado e podiam ser conduzidas ao mercado com uma corda e vendidas pelo lance mais alto. Embora chocante para as sensibilidades modernas, essa prática bizarra era uma forma aceita de divórcio, embora não fosse legalmente obrigatória.

A “venda de esposas” começou no século 17 porque muitos casais não podiam pagar o alto preço do divórcio imposto pelo governo. Embora não seja vinculativo, o leilão público permite que um marido basicamente venda sua esposa para outro homem – muitas vezes alguém já interessado ou mesmo romanticamente envolvido com ela – e se livre de quaisquer obrigações financeiras.

O novo marido assumiria imediatamente a responsabilidade de sustentar sua nova esposa, mas ele não teria que se preocupar em ser processado pelo ex-marido, o que poderia acontecer quando uma mulher casada tivesse um amante.
Embora o leilão às vezes desse ao marido a chance de zombar de sua futura ex-esposa entre seus pares, os eventos eram geralmente bem-humorados, e os três principais – ex-marido, ex-mulher e comprador – costumavam beber juntos depois. A prática começou a declinar em meados dos anos 1800, quando o divórcio se tornou mais acessível.

Terminar um relacionamento é difícil:
Em 2011, um italiano de 99 anos se divorciou de sua esposa de 96 anos após 60 anos de casamento porque encontrou cartas de amor que ela havia escrito para outro homem na década de 1940.
A taxa de divórcio de 87% em Luxemburgo é a mais alta do mundo; A Índia tem a menor taxa de divórcio, 1%.
O divórcio é legal em todos os lugares, exceto nas Filipinas e na Cidade do Vaticano.