Uma ‘campanha difamatória’ é uma colocação usada para definir uma tentativa ativa e combinada de denegrir o nome de uma pessoa ou organização. O agressor usa uma série de táticas, incluindo rumores e estatísticas falsas, para questionar a moralidade do alvo. O objetivo final da campanha é desacreditar o alvo para ganho político ou financeiro. É comumente usado na política e nos negócios.
Existe uma diferença entre uma campanha de difamação e a busca da verdade. Um político ou organização astuta acusada de delitos pode acusar um jornal ou rival de uma campanha de difamação para desviar a atenção de seus delitos. Nesses casos, cabe ao acusador provar que as alegações têm fundamento, a fim de evitar punição.
Campanhas difamatórias tentam usar informações contra o alvo. Isso geralmente inclui o vazamento de tais informações para a imprensa de forma anônima. As informações podem vir na forma de fotos incriminatórias, boatos e sugestões. Os agressores em uma campanha de difamação também empregam o uso de estatísticas distorcidas ou palavras fora do contexto para sugerir algo completamente diferente do que o alvo pretendido.
Os últimos meses do cientista David Kelly são o retrato de uma campanha de difamação lançada contra um indivíduo. Nesse caso, não foi usado para desacreditar um rival político, mas para desacreditar alguém que questionasse informações do governo. A informação em questão era um dossiê sobre as armas de destruição em massa do Iraque lançadas pelo governo trabalhista antes da invasão do Iraque em 2003.
O secretário de imprensa Tom Kelly, sem parentesco com David, divulgou um comunicado chamando David Kelly de personagem do tipo “Walter Mitty”: quer dizer, ele estava iludido. David Kelly, sob intensa pressão do governo, parece ter tirado a própria vida. Como resultado, o governo que orquestrou a campanha lançou um inquérito sobre sua morte. O Inquérito Hutton inocentou o governo da culpa e, em vez disso, jogou-a sobre seu rival, a British Broadcasting Corporation (BBC).
O mundo dos negócios também não está livre de campanhas difamatórias. Em 2011, foi confirmado que o Facebook contratou uma empresa para plantar histórias que difamavam o rival Google. As histórias acusavam o Google de ter abusado da privacidade do usuário. O objetivo final da campanha era atrair os usuários do Google para o Facebook.
O maior efeito dessa campanha é que ela força o alvo para a defensiva. Na política, em vez de ser capaz de propor uma filosofia ou programa de reforma, o réu é forçado a negar as acusações contra si mesmo, enquanto o rival tem passe livre. Isso aconteceu nas Eleições Presidenciais de 2004 na América, quando os Veteranos do Barco Rápido pela Verdade alvejaram o candidato presidencial John Kerry.
Ao reagir a uma campanha de difamação, os alvos devem ser bem preparados com antecedência. Os alvos são aconselhados a manter a calma e manter-se positivos. Devem admitir erros, encontrar aliados e questionar os motivos das manchas.