O papiro é uma forma bruta de papel feita com os caules da planta de papiro, um junco nativo da região do Mediterrâneo. O papiro foi desenvolvido pelos antigos egípcios, que permitiram que a técnica se espalhasse para outras regiões do Mediterrâneo, preparando o terreno para o desenvolvimento de outros materiais de escrita flexíveis, como o pergaminho, e eventualmente o papel moderno. Graças ao clima único do Egito, é possível encontrar papiros antigos que podem ser usados para aprender mais sobre a cultura egípcia.
Antes do desenvolvimento do papel, os registros escritos eram mantidos em placas de argila, cera ou pedra. Esses tablets teriam sido difíceis de usar e transportar, além de ocuparem muito espaço. Quando o papiro foi desenvolvido, os egípcios revolucionaram a manutenção de registros e a acessibilidade da palavra escrita, tornando possível manter registros extensos sobre uma ampla variedade de tópicos. Ser capaz de examinar esses registros tem sido um ótimo livro para arqueólogos, que usaram papiros para aprender sobre arte egípcia, comércio, crenças religiosas e outros aspectos da cultura egípcia.
Para fazer papiro, os talos dos juncos são macerados em água e depois batidos para separá-los. Depois de serem batidos, os juncos são sobrepostos em duas camadas, que correm perpendicularmente um ao outro, e depois pressionados e secos. À medida que o papiro seca, as camadas se juntam, criando um papel bastante forte e durável, tradicionalmente polido com pedras para facilitar a escrita da superfície.
Os egípcios armazenavam seu papiro na forma de pergaminhos, anexando pedaços de papel para documentos especialmente longos. No clima extremamente árido e quente do Egito, esses pergaminhos foram surpreendentemente bem preservados, com numerosos exemplos existentes sendo descobertos pelos historiadores. Infelizmente, em climas mais úmidos, o papiro começa a apodrecer e desmoronar, e um número incontável de papiros foi destruído quando os pergaminhos foram movidos para a Europa; muitos outros foram destruídos quando o papiro foi queimado nas fornalhas dos trens a vapor pelos colonos ingleses no século XIX. Hoje, as coleções de papiros são armazenadas em espaços cuidadosamente climatizados para reduzir o risco de danos.
Para pessoas familiarizadas com o papel moderno, a textura grossa do papiro levaria algum tempo para se acostumar. Várias empresas fabricam papiro autêntico, principalmente como novidade, e algumas integram fibras de papiro em seus papéis para provar o exótico sem a inconveniência de um verdadeiro papiro.