A árvore do leopardo, Caesalpinia ferrea, é uma árvore caducifólia alta nativa do Brasil. Conforme a árvore envelhece, a casca externa escurece e freqüentemente descasca para revelar camadas brancas, marrom-claras e verdes abaixo. A aparência mosqueada provavelmente contribuiu para o nome comumente usado de árvore do leopardo. Sua robustez e sua apresentação diferenciada fazem da árvore uma das prediletas do paisagismo, muito utilizada nas ruas de áreas urbanas. Outros nomes da planta incluem pau-ferro brasileiro e pau-ferro.
Na maturidade, a árvore do leopardo pode atingir uma altura de até 60 m com um tronco robusto que geralmente se ramifica perto do solo. A poda dos ramos mais baixos no início de sua vida encoraja uma apresentação vertical, forçando a ramificação a começar muito mais alto no tronco. Um dossel muito denso se forma ao longo do tempo, proporcionando sombra sob galhos longos e graciosos cobertos por folhas verdes compostas.
A estrutura de folha dupla composta tem cerca de 5 polegadas (13 cm) de comprimento total com folhetos elípticos individuais medindo cerca de 1 polegada (2.5 cm). A separação entre os nós da folha é pronunciada, com comprimentos medidos de até 3 polegadas (7.6 cm). As folhas de uma árvore de leopardo às vezes se dobram à noite ou quando a própria árvore sofre danos.
A árvore geralmente floresce do início ao final da primavera. Suas flores são amarelas com marcas vermelhas e têm cerca de 1 cm de diâmetro. Eles ocorrem em grupos com flores individuais presas por caules curtos e equidistantes ao longo de um caule central. As flores podem não ser totalmente apreciadas em árvores mais maduras, pois a maioria das flores ocorre perto do topo, o que pode estar fora de vista. Também produz vagens planas e brilhantes.
As árvores de leopardo preferem luz solar direta e se dão melhor em climas quentes, embora possam tolerar algumas geadas leves. A árvore se adaptou a solos secos e de baixa fertilidade em seu ambiente nativo, mas prospera em um solo mais enriquecido, levemente ácido a levemente alcalino, com boa drenagem e umidade moderada. A propagação por sementes geralmente é bem-sucedida, especialmente se o revestimento externo for cortado levemente. Bons resultados com o uso de estacas maduras junto com um hormônio de enraizamento também foram relatados.
A madeira da árvore do leopardo é muito densa e durável. É frequentemente usado em armários e em caixilhos de portas ou janelas. Existem também propriedades medicinais associadas à árvore. No Brasil, um chá feito com o caule tem sido utilizado no tratamento de diabetes. Estudos científicos descobriram que a árvore contém compostos antiinflamatórios e anticâncer potencialmente úteis.