O que é um requisito de capital?

Uma exigência de capital é a quantidade de recursos necessários para sustentar o funcionamento diário de uma empresa. Em muitos países, as regulamentações governamentais exigem que, para que uma empresa se dedique aos negócios bancários ou de investimentos, a corretora ou distribuidor deve demonstrar que é capaz de manter uma operação contínua a longo prazo. Sem esse requisito básico de capital, a empresa não consegue cogitar a possibilidade de negociar com ações, títulos, mercados monetários ou outros investimentos como parte de sua estratégia de crescimento futuro. Nos Estados Unidos, a Comissão de Valores Mobiliários (Securities and Exchange Commission) define os padrões para atender às qualificações básicas de exigência de capital.

Existem várias vantagens em ter um requisito de capital em vigor. Em primeiro lugar, a necessidade de um requisito de capital fornece uma proteção valiosa para investidores em potencial. Ao impedir que uma empresa negocie ações ou títulos, a menos que haja uma expectativa considerada da continuidade da função do negócio, é possível ao investidor ter uma chance razoável de obter um retorno sobre seu investimento.

As empresas também se beneficiam do estabelecimento de um requisito de capital no país de origem. Os investidores potenciais têm menos probabilidade de serem desviados para outras oportunidades de investimento que parecem boas, mas carecem de qualquer substância real. As empresas que conseguem atender e manter um requisito de capital são capazes de apresentar um histórico de operação estabelecido, têm menos preocupações em permanecer no mercado e geralmente têm a visão de desenvolver metas que fortalecerão a empresa nos próximos anos.

Outro produto importante de uma exigência de capital é que a economia nacional se beneficia do estabelecimento de padrões que devem ser cumpridos para que ocorra o comércio. Ao limitar as opções de investimento a ofertas que apresentem uma estabilidade razoável, o país ajuda a estimular o ato de investir. O dinheiro que circula pela economia nacional, em última análise, beneficia todos os cidadãos da nação, ajudando a manter os negócios em funcionamento, as pessoas empregadas e os bens e serviços essenciais a preços competitivos.