A produção de filmes é um empreendimento que exige muito capital, mas quando um filme é bem-sucedido, o projeto pode se pagar em dividendos. Os investidores institucionais e os governos locais às vezes se envolvem no financiamento inicial do filme, estendendo capital ou dívida para financiar o projeto. Os investidores são pagos com as receitas que um filme gera ou por meio de vendas pré-distribuição e, se o filme for um fracasso, ninguém ganha.
O financiamento de filmes pode ser fornecido por bancos de investimento, fundos de hedge e seguradoras, entre outros investidores. De acordo com o FIN Alternatives, o financiamento de projetos cinematográficos passa por ciclos em que um tipo de investidor tende a ser o mais ativo. Por exemplo, na década de 1990, as seguradoras tinham participação ativa no financiamento de filmes. Os bancos concederam os empréstimos aos cineastas e as seguradoras forneceriam um seguro para a dívida. Se um filme não gerasse as receitas de vendas previstas, no entanto, as seguradoras se tornariam responsáveis pela dívida pendente e isso desencadearia uma onda de processos judiciais.
Os bancos de investimento já financiam grande parte da atividade de negócios que ocorre nos mercados financeiros, e essas empresas também participam do financiamento de filmes. Dado que o custo para produzir filmes pode ser tão alto, os bancos fizeram parceria com produtores de filmes e recorreram a outros investidores institucionais, incluindo fundos de hedge e firmas de private equity, para fornecer o dinheiro para o financiamento. O financiamento de dívidas normalmente tem prioridade sobre o patrimônio líquido e, como resultado, o primeiro tende a ser a principal forma pela qual os investidores institucionais estão dispostos a financiar projetos de filmes. O patrimônio líquido ainda pode ser usado no financiamento de filmes, mas é mais provável que venha de pessoas ricas ou empresas de capital de risco.
Os fundos de pensão públicos são conhecidos por fornecer financiamento de filmes em alguns casos. O fundo público usa ativos da carteira de investimentos para estender o financiamento de ações ou dívidas a um determinado diretor que faz filmes no estado do plano de aposentadoria, como o Novo México nos Estados Unidos, por exemplo. O financiamento é fornecido para apoiar a economia local e as receitas são obtidas com a venda de filmes. Freqüentemente, um pré-requisito é que a maior parte do filme seja filmada em uma determinada região geográfica.
Os investidores que concedem financiamento para filmes podem preferir trabalhar com um estúdio bem conhecido ou pelo menos com um histórico de filmes de sucesso. Os credores podem oferecer incentivos, como pagamentos de juros baixos para cineastas com essas qualificações. Os benefícios para os cineastas incluem acesso rápido a dinheiro, que por sua vez pode acelerar a produção de um filme.