Um derivado é um instrumento financeiro cujo valor deriva de outro ativo. O valor justo é uma tentativa de colocar um preço objetivo em um instrumento financeiro, em vez de ou na ausência de seu preço de mercado atual. O cálculo do valor justo dos derivativos envolve a consideração de fatores que afetam a probabilidade de o derivativo ser benéfico para o detentor. Uma empresa que lista o valor justo dos derivativos em seu balanço patrimonial deve seguir certos princípios, como rastrear o valor do ativo subjacente.
Há uma grande variedade de derivados disponíveis. Geralmente, eles envolvem um acordo para realizar uma troca no futuro, embora uma das partes possa ter a opção de decidir se o negócio vai adiante. Em cada caso, os termos da troca são baseados no preço ou taxa de câmbio de um ativo separado que pode, e geralmente irá, mudar entre a negociação de derivativos sendo fechada e a data da troca acordada. Uma ou ambas as partes no negócio de derivativos podem vender os direitos para concluir o negócio, conhecido como venda de uma posição. Em outras palavras, o derivado é um ativo em si, completo com um preço de mercado.
O valor justo dos derivativos não é necessariamente igual ao seu preço de mercado atual. Em vez disso, é uma tentativa de fornecer uma medida objetiva do que realmente “vale” manter a posição no derivado, o que pode ser diferente do preço pelo qual está vendendo. A maioria dos métodos de mensuração do valor justo usa uma fórmula objetiva, embora decidir quais fatores incluir na fórmula seja subjetivo.
Um dos exemplos mais comuns de uma fórmula para mensurar o valor justo de derivativos é a fórmula de Black-Schole. Esta fórmula leva em consideração o preço atual do ativo subjacente, o grau em que esse preço flutuou no passado, os termos do derivado, o tempo restante até o vencimento da troca do derivado e a atual taxa de retorno disponível do risco – investimentos gratuitos, como títulos do governo. A maioria das tentativas de avaliar o valor justo de derivativos usa fatores semelhantes a este.
Existem duas razões principais para calcular o valor justo dos derivativos. A primeira é comparar isso com o preço de mercado atual. Se o preço de mercado atual for mais baixo, o investidor pode concluir que é um investimento de bom valor que tem mais probabilidade de terminar financeiramente vantajoso. Um segundo motivo é produzir um valor para o derivado usar ao listá-lo como um ativo no balanço patrimonial. Existem regras complicadas sobre a maneira como as empresas devem fazer esse cálculo, dependendo dos regulamentos contábeis aos quais a empresa se enquadra e do tipo preciso de derivativo em questão.