Existem várias maneiras de tratar a dor e a perda de movimento causadas pela tendinite do supraespinhal. O primeiro passo é resolver a inflamação do tendão; isso pode ser feito usando vários métodos, incluindo repouso, gelo e tomar antiinflamatórios não esteroidais (AINEs). A fisioterapia pode então ser usada para aumentar a força e a flexibilidade do tendão e dos músculos adjacentes. Em casos graves em que o dano não pode ser curado com outros métodos, a cirurgia pode ser necessária.
Reduzir a inflamação que está causando a tendinite do supraespinhal é importante durante o tratamento, tanto para controlar a dor quanto para ajudar na cicatrização da lesão. A aplicação de gelo com compressas de gelo por um período de tempo, várias vezes ao dia, pode ajudar a diminuir a dor e o inchaço. É importante descansar o ombro lesionado, principalmente de quaisquer atividades que possam tê-lo levado à lesão em primeiro lugar; entretanto, qualquer movimento que cause dor deve ser evitado, se possível. Tomar AINEs também pode ajudar a diminuir a inflamação e a parar a dor. Se a dor for forte o suficiente, uma injeção de cortisona no ombro pode ser uma opção.
Depois que a dor e a inflamação da tendinite do supraespinhal estão sob controle, a próxima etapa do tratamento é geralmente a fisioterapia. Dependendo da gravidade da lesão e de quanto tempo leva para cicatrizar, o paciente pode apresentar vários graus de perda de força e flexibilidade no ombro afetado. Normalmente, são usados exercícios de alongamento projetados para expandir a amplitude de movimento. Os exercícios que tonificam e fortalecem os músculos do manguito rotador, que são os músculos normalmente afetados por danos ao supraespinhal, geralmente também fazem parte da terapia. A terapia pode durar cerca de duas a seis semanas, dependendo da gravidade da condição.
A cirurgia pode ser necessária para corrigir a tendinite do supraespinhal se outras formas de tratamento não funcionarem ou se a lesão for ruim o suficiente. Por exemplo, o supraespinhal pode realmente estar rompido, caso em que um cirurgião precisaria ir e repará-lo. Se possível, a condição deve ser tratada com cirurgia apenas como último recurso ou se for absolutamente necessário, pois pode estender o tempo de recuperação significativamente e aumentar a quantidade de reabilitação necessária para recuperar a funcionalidade total do ombro. Para alguns pacientes, entretanto, repouso e fisioterapia não são suficientes e a condição irá persistir a menos que a cirurgia seja realizada.