A farmacologia comportamental, também conhecida como psicofarmacologia ou neurofarmacologia, é um ramo das ciências médicas que estuda os efeitos de drogas que alteram o comportamento. Aqueles que estudam ou praticam neste campo são conhecidos como farmacologistas comportamentais. Farmacologistas comportamentais estudam muitas drogas e substâncias diferentes, desde medicamentos legais amplamente usados até drogas recreativas obscuras e ilegais. A maioria das substâncias de interesse são de alguma forma psicoativas; eles provocam alguma forma de mudança na percepção, humor, padrões de pensamento e comportamento. Os farmacologistas estudam essas drogas e substâncias na esperança de encontrar algumas que possam ser medicamente úteis e de encontrar perigos previamente desconhecidos em outras.
Um dos principais focos da farmacologia comportamental são os medicamentos usados para tratar vários distúrbios psicológicos, como depressão e esquizofrenia. Algumas dessas drogas podem, na verdade, ser usadas para vários distúrbios diferentes, devido às formas amplas e variáveis pelas quais alteram o comportamento. Os sucessos neste campo permitiram que muitos indivíduos com doenças mentais em todo o mundo vivessem vidas saudáveis e relativamente normais. Os pesquisadores continuam buscando os mecanismos específicos pelos quais várias drogas psicoativas realmente corrigem essas doenças. Existem muitas reações químicas no cérebro que direcionam o humor e o comportamento que ainda não são totalmente compreendidos, mas podem ter um amplo efeito sobre a natureza dos medicamentos desenvolvidos e usados.
Um farmacologista comportamental também pode estudar várias drogas e substâncias recreativas, como álcool e maconha. Essas substâncias alteram o humor e o comportamento das pessoas de várias maneiras drásticas. Em muitos casos, eles também criam hábitos; as pessoas podem desenvolver vícios muito fortes e prejudiciais a eles. O campo da farmacologia comportamental busca compreender plenamente essas substâncias. Com uma maior compreensão dessas substâncias, os farmacologistas esperam ser capazes de abordar alguns dos riscos inerentes ao uso excessivo de substâncias que alteram o comportamento e causam dependência.
Um farmacologista comportamental pode aplicar seu conhecimento de farmacologia de várias maneiras, desde o desenvolvimento de medicamentos até o trabalho de consultoria em vários campos médicos. A farmacologia comportamental é um campo com muitas possibilidades; a pesquisa e o estudo estão longe dos interesses exclusivos da área. De modo geral, a maioria dos médicos e farmacêuticos deve ter um conhecimento geral de trabalho em farmacologia comportamental, visto que muitas vezes eles precisam avaliar a adequação de certos medicamentos e tratamentos. Alguns indivíduos com conhecimento de farmacologia comportamental até trabalham em escritórios jurídicos como representantes legais de várias empresas de farmacologia. Esses representantes costumam trabalhar com o governo e com várias organizações de saúde nacionais e internacionais para garantir a segurança de seus tratamentos.