O que é terapia comportamental?

As pessoas que buscam ajuda psicológica para ansiedade, depressão, fobias ou hábitos indesejáveis ​​podem escolher vários tipos de tratamento. Enquanto alguns podem estar interessados ​​em sessões de discussão intensas que tentam desenterrar a raiz de seus problemas, outros querem ajuda para apresentar um plano prático para lidar com seus problemas no dia a dia. Para esse segundo grupo de pessoas, a terapia comportamental pode ser a chave para a obtenção de seus objetivos.

A terapia comportamental é baseada na ideia de que a maior parte do comportamento é aprendida por respostas repetidas a um estímulo. Se uma pessoa desenvolveu um padrão de resposta destrutivo para certas situações, esse padrão deve ser quebrado e substituído por uma resposta positiva a fim de superar o problema. Por exemplo, se a resposta de Joe ao estresse no trabalho for beber muito depois, ele desenvolveu um padrão de comportamento destrutivo. Se Joe puder trabalhar para substituir seu hábito de beber por outra atividade de combate ao estresse, como exercícios ou meditação, ele estará substituindo um padrão negativo por um positivo que atinge os mesmos resultados.

A terapia comportamental é uma ferramenta que um terapeuta pode usar para ajudar um paciente como Joe a substituir padrões destrutivos por positivos. A teoria por trás desse tipo de terapia é baseada, em parte, nos famosos experimentos de condicionamento conduzidos por Ivan Pavlov durante o início do século XX. As teorias de condicionamento sugerem que, ao recompensar e afirmar um comportamento ou resposta desejada, as pessoas podem transformar padrões prejudiciais de comportamento e ação em padrões positivos.

A terapia comportamental moderna também é nitidamente influenciada pelo trabalho de Joseph Wolpe e BF Skinner na década de 1950. Expandindo os experimentos de Pavlov, esses médicos trabalharam para encontrar áreas adicionais onde a psicologia comportamental pudesse ser aplicada. Wolpe usou os princípios da terapia para tratar casos de ansiedade causados ​​por medos específicos; ao dar ao paciente doses crescentes de exposição ao objeto que causava sua ansiedade, ele tentou superar sua resposta ao medo por meio da dessensibilização. Skinner se concentrou na modificação do comportamento por meio de recompensa e punição, muitas vezes chamada de “condicionamento operante”.

Por algum tempo, na segunda metade do século 20, a terapia comportamental saiu de moda. Vista como uma abordagem impiedosa e muitas vezes simplificada demais para lidar com problemas emocionais profundos, a modificação comportamental perdeu popularidade à medida que a popularidade da terapia cognitiva aumentou. A terapia cognitiva, desenvolvida na década de 1960, tentou mudar comportamentos destrutivos fazendo com que os pacientes reconhecessem seus pensamentos e comportamentos prejudiciais e os combatessem racionalmente com conceitos positivos.

Hoje, essa terapia é aplicada a uma ampla variedade de condições psicológicas, desde o fumo ou vício em comida até problemas de intimidade entre casais. A batalha entre as terapias cognitiva e comportamental está amplamente resolvida, já que muitos terapeutas agora usam uma forma combinada das teorias outrora rivais. A psicologia moderna é amplamente personalizada, com terapeuta e pacientes trabalhando juntos para encontrar o curso de tratamento mais eficaz para seus problemas psicológicos específicos.