Um stent cerebral é um dispositivo que abre uma artéria obstruída ou bloqueada no cérebro para promover a circulação do sangue. O princípio por trás do dispositivo é a prevenção de derrames, garantindo que o suprimento de sangue do cérebro não seja comprometido. Um estudo de 2011 publicado no The New England Journal of Medicine levantou dúvidas sobre a eficácia e adequação dos stents cerebrais. Este estudo sugeriu que eles poderiam realmente aumentar o risco de acidente vascular cerebral em alguns pacientes, tornando importante avaliar cuidadosamente os candidatos a implante de stent antes de recomendar o procedimento.
O uso de stents tem sido particularmente valioso em cardiologia, onde os stents podem ser usados para abrir os vasos ao redor do coração e mantê-los abertos em casos de doença arterial coronariana e outras condições associadas a estreitamento e bloqueios. A instalação de um stent cerebral requer um procedimento semelhante, em que um cateter é enfiado no vaso sanguíneo de interesse para que o médico possa inserir um stent expansível. Uma vez colocado, o médico pode empurrá-lo para abri-lo para apoiar a artéria e retirar o cateter.
A orientação da imagem é fundamental para a colocação de um stent cerebral, para garantir que está no lugar certo. Além disso, o médico pode solicitar um estudo de angiografia para acompanhar o movimento do sangue dentro do cérebro. Isso permite que o médico confirme se o stent foi colocado corretamente e está funcionando corretamente. Se não for, um procedimento de acompanhamento pode ser necessário para resolver a situação.
Pacientes que sofreram derrames relacionados a artérias bloqueadas e coagulação podem estar em risco de incidentes futuros. É comum recomendar terapia medicamentosa nesses casos com medicamentos anti-coágulos para ajudar a reduzir o risco de acidente vascular cerebral. O stent cerebral é outra opção possível que pode manter o vaso aberto para que não se obstrua novamente. Isso poderia ser combinado com outros tratamentos para enfocar o risco geral de derrame, incluindo não apenas medicamentos, mas medidas de dieta e exercícios para promover a saúde cardiovascular.
Os pesquisadores que conduziram o estudo do stent cerebral em 2011 descobriram que os pacientes com stent tendiam a ter resultados piores. Alguns tinham um risco maior de acidente vascular cerebral, morrendo dentro de alguns dias ou semanas após a colocação do stent, quando de outra forma não o teriam feito. Outros cientistas sentiram que um stent cerebral pode ser valioso e apropriado em alguns casos, mas concordaram que o estudo mostrou evidências de que seria fundamental avaliar cuidadosamente um paciente antes de recomendar este tratamento. O monitoramento de acompanhamento também seria importante, para identificar complicações o mais cedo possível.