A Teoria do Pistoleiro Solitário é a explicação oficial para o assassinato de John F. Kennedy, conforme chegou pela Comissão Warren após uma revisão das evidências disponíveis. De acordo com essa teoria, o assassinato de 1963 envolveu um único atirador, Lee Harvey Oswald, que foi considerado “emocionalmente perturbado”. Esta teoria foi contestada por pessoas que suspeitam que uma conspiração envolve o assassinato de Kennedy.
De acordo com as conclusões da Comissão Warren, o Pistoleiro Solitário disparou três balas. Um de seus tiros errou, enquanto outro atingiu o pescoço do presidente Kennedy, passando por ele e atingindo o corpo do governador John Connally. A terceira bala penetrou em seu crânio, causando um ferimento fatal na cabeça. Esta conclusão foi alcançada com base no depoimento de testemunhas e na análise das provas forenses, incluindo balas e fragmentos recuperados do local.
Teóricos da conspiração desafiaram muitos aspectos da teoria do Pistoleiro Solitário. A mágica bala única que conseguiu atingir o Presidente e o Governador foi questionada, sob o argumento de que as informações disponíveis sugerem que a trajetória necessária para atingir os dois homens teria sido fisicamente impossível. Outros teóricos disseram que vários atiradores devem ter estado envolvidos no assassinato, argumentando que Lee Harvey Oswald não poderia ter disparado todas as balas de sua posição declarada no edifício do Texas Schoolbook Depository. Algumas pessoas também acreditam que as feridas no corpo do presidente são inconsistentes com as conclusões da Comissão Warren.
Aos olhos dos teóricos da conspiração, a teoria do Pistoleiro Solitário tem algumas inconsistências importantes que a tornam implausível. O depoimento das testemunhas no caso foi bastante variado e, em alguns casos, contraditório, dando mais crédito às sugestões de que pode ter havido uma conspiração e acobertamento. Todo tipo de teoria sobre quem realmente matou John F. Kennedy foi cogitada, e algumas pessoas tratam o assassinato como um caso não resolvido, apesar do fato de a Comissão Warren estar evidentemente satisfeita com seus resultados.
Como costuma acontecer em casos criminais polêmicos e muito públicos, nem todas as evidências do assassinato de JFK correspondem. As testemunhas podem ficar confusas, especialmente à medida que aumenta o período de tempo após o evento, e talvez não seja surpreendente que haja conflitos no testemunho. As técnicas forenses na década de 1960 também deixaram a desejar, tornando difícil confiar na confiabilidade das evidências forenses. Os acontecimentos do assassinato de Kennedy chamaram a atenção do país, o que pode explicar o longo fascínio pelo caso, mesmo entre pessoas que nem estavam vivas na época do evento.