Autoregulação é um termo biológico usado para descrever processos através dos quais alguns sistemas biológicos são capazes de se auto-regular. A autoregulação é mais claramente exemplificada pela distribuição de sangue e oxigênio pelos corpos de muitos animais diferentes. Alterações nas condições e estímulos externos fazem com que os sistemas que governam o fluxo sanguíneo concentrem o fluxo sanguíneo e, portanto, o oxigênio onde é mais necessário. Quando necessário, os vasos sanguíneos podem se contrair ou dilatar e a freqüência cardíaca pode aumentar ou diminuir para moderar a pressão sanguínea em todo o corpo. Isso é de particular importância no cérebro, onde a pressão arterial deve permanecer dentro de um intervalo relativamente pequeno para evitar danos.
Para entender completamente a importância da auto-regulação, é preciso primeiro entender o conceito de homeostase. A homeostase, aplicada aos sistemas biológicos, é um equilíbrio natural e estável, no qual o sistema é capaz de manter uma regulação estável, independentemente das condições externas. Processos como o consumo de nutrientes, a formação de energia e a formação e distribuição de proteínas contribuem para a homeostase. Mudanças bruscas no consumo de energia, distribuição de nutrientes ou mesmo regulação da temperatura podem causar danos significativos a um organismo; portanto, são necessários mecanismos reguladores para garantir o equilíbrio necessário. A auto-regulação é um desses mecanismos através do qual sistemas biológicos específicos são capazes de se auto-regular.
A auto-regulação no cérebro, conhecida como auto-regulação cerebral, é extremamente crítica devido à importância e à natureza frágil do cérebro. Requer um fluxo constante e constante de oxigênio para permanecer funcional e até breves períodos de variação significativa podem ser bastante prejudiciais. O objetivo específico deste regulamento é manter um fluxo imutável de sangue para o cérebro, mesmo quando a pressão arterial flutua. Fatores como resistência, fluxo e pressão são fatores importantes na determinação da taxa de fluxo sanguíneo no cérebro. Quando um muda, outros geralmente podem se ajustar para compensar a mudança sem a necessidade de fatores externos, como hormônios ou sinais neurais.
O cérebro não é o único órgão que contém mecanismos de auto-regulação. O coração e os rins também são capazes de regular sem a necessidade de gatilhos químicos ou neurais. Os mecanismos específicos de auto-regulação tendem a ser bastante semelhantes e geralmente estão intimamente ligados à pressão sanguínea, fluxo e resistência. Esses sistemas de auto-regulação são altamente importantes, se não absolutamente necessários, em órgãos sensíveis que precisam manter um fluxo constante e preciso de sangue para evitar danos. O próprio órgão é capaz de regular com base em fatores imediatos, sem precisar depender de intermediários químicos ou elétricos que possam ser mal direcionados por outros processos no corpo.