O mico-leão é um tipo de pequeno primata. Existem quatro espécies de mico-leão – o dourado; o rum-dourado, ou preto; a cabeça de ouro; e o negro, ou Superagui – todos pertencentes ao gênero Leontopithecus. Todas as espécies têm um tufo de pelos em volta da cabeça, semelhante à crina de um leão, e todas estão ameaçadas de extinção.
Nativos das florestas tropicais do Brasil, os micos-leões geralmente vivem sob dosséis fechados e passam o tempo nas árvores de 10 a 30 m de altura – até mesmo dormindo nas cavidades das árvores. Todas as espécies têm aproximadamente o mesmo tamanho, variando de 8 a 13 polegadas (20 a 33 cm) de comprimento, com caudas de 12 a 15 polegadas (30,4 a 38 cm) de comprimento. Vivendo em grupos familiares de dois a 11 macacos, apenas um par procriará, mas o grupo todo cuidará da prole.
Ao contrário da maioria dos primatas, os micos têm garras em vez de unhas. Seus rostos e mãos não têm pêlo e são de cores escuras. Micos são principalmente diurnos, preferindo ser ativos durante o dia. Todas as espécies, exceto as de cabeça dourada, são onívoras. Eles comem lagartos, pássaros e insetos, além de frutas e legumes. Embora os de cabeça dourada comam carne, suas dietas consistem quase inteiramente de frutas, tornando-as frugívoras.
O mico-leão-dourado, Leontopithecus rosalia, é uma cor dourada sólida. Eles geralmente vivem cerca de 15 anos em estado selvagem e até 22 em cativeiro. Estima-se que existam apenas 1.500 micos-leões-dourados na natureza, mas cerca de 450 são mantidos em cativeiro.
Nomeado para a mancha dourada de pêlo em seus quartos traseiros, o mico-leão-dourado, Leontopithecus chrysopygus, é principalmente preto. Sabe-se que esses primatas vivem ocasionalmente em pântanos, mas, como as outras espécies, são endêmicas no Brasil. Contando os micos silvestres e em cativeiro criados em cativeiro, existem cerca de 700.
Como o mico-dourado, o mico-leão-dourado, Leontopithecus chrysomelas, também tem pêlo preto. Ao contrário do rum dourado, no entanto, o corpo do mico dourado é completamente preto, com uma crina, braços e cauda dourados. Embora ainda ameaçadas, a espécie de cabeça dourada é a mais abundante das quatro, com uma população selvagem estimada entre 6.000 a 15.000.
Descoberto em 1990, o mico-leão-de-cara-preta, Leontopithecus caissara, é a única espécie que não vive principalmente no Brasil continental. Em vez disso, esse mico vive em uma ilha na costa chamada Superagui. Este primata tem pêlo dourado, com uma juba preta, braços e cauda. Não existe população em cativeiro para o mico-de-cara-preta, e as estimativas indicam que existem apenas 300-400 indivíduos vivendo em estado selvagem. Esse número pode ser subestimado, no entanto, uma vez que mais populações estão sendo encontradas em Superagui e no Brasil continental à medida que a pesquisa continua.