O tamanduá-espinhoso é o nome comum para a equidna, um mamífero nativo da Nova Guiné e da Austrália. O tamanduá-espinhoso é semelhante aos seus primos distantes, os tamanduás da América do Norte, em que sua dieta consiste principalmente de insetos. Ao contrário de outros tamanduás, o tamanduá-espinhoso é um monotrema, que são mamíferos que põem ovos.
A equidna deriva seu nome da mitologia grega. Echidna era um monstro mitológico que era meio humano e meio cobra. Ela era uma rival dos deuses gregos e era considerada a progenitora de muitos monstros mitológicos.
O tamanduá-espinhoso recebe esse nome das centenas de espinhos que cobrem seu corpo, fazendo com que pareça semelhante a um porco-espinho ou porco-espinho. Uma de suas características distintivas é o focinho longo e fino, e há uma espécie chamada equidna de bico curto que possui um focinho menor. O focinho abriga uma língua pegajosa e alongada, usada para capturar insetos, como formigas e cupins. O focinho serve como boca e nariz, e é desdentado.
As equidnas são escavadoras agachadas e poderosamente construídas, com membros compactos e garras formidáveis. Uma equidna cavará montes e troncos de formigas e cupins para encontrar sua presa. Como seu primo, o ornitorrinco, ele é auxiliado por sua capacidade de usar seu focinho para detectar pulsos eletrônicos de suas presas. Esse tipo de eletrorrecepção também é comum em tubarões e enguias.
O tamanduá-espinhoso e o ornitorrinco são os únicos monetremes conhecidos. Uma equidna põe ovos que permanecem dentro da bolsa da mãe, semelhantes aos de um marsupial, por cerca de 10 dias. Após a eclosão do ovo, o tamanduá permanece dentro da bolsa da mãe por seis a oito semanas. Quando o jovem equidna tem idade suficiente para deixar a bolsa, a mãe prepara um esconderijo para que ela permaneça enquanto ela procura. Ele retornará à toca para cuidar do bebê a cada poucos dias.
Um monotreme feminino produz leite, mas amamenta através de aberturas na pele e não através dos mamilos como outros mamíferos. Possui um par de manchas na pele, onde o leite em lactação escoa e pode ser acessado pelos jovens equidnas. É desmamado aos sete meses de idade e começa a procurar por conta própria.
Com base em registros fósseis encontrados na Austrália, acredita-se que outras espécies de monotremados existiram, mas agora estão extintas. As evidências sugerem que os monotremados surgiram na Austrália e se mudaram pela Antártica para o que é hoje a América do Sul. A partir de 2011, acredita-se que nenhum monotrema naturalmente reside fora da Austrália ou da Nova Guiné.