Uma mochila a jato é um dispositivo que alguém usa que cria empuxo suficiente, em um sistema um tanto semelhante aos motores a jato, para permitir que ele ou ela se levante do solo e voe. Esse empuxo de vôo pode ser criado de várias maneiras, embora um “jato” tradicional utilize combustível para impulsionar os ventiladores que permitem a decolagem. Versões mais recentes costumam usar peróxido de hidrogênio e uma reação catalítica para criar um fluxo de vapor aquecido que fornece impulso. Um jet pack é normalmente um dispositivo impraticável, pois não só é extremamente inseguro, mas depende de pequenos suprimentos de combustível que não permitem um voo prolongado.
A ideia básica por trás de um jet pack é uma unidade independente que pode ser usada e operada por uma pessoa individual, o que permite que o usuário voe. Na realidade, entretanto, esse conceito tem sido bastante difícil de ser alcançado e, mesmo com os avanços da tecnologia, ele permanece praticamente impraticável. Existem várias formas diferentes nas quais um jet pack pode ser concebido e projetado, embora normalmente inclua um foguete usado nas costas do operador, com diferentes funções e controles para ajustar o vôo. A maioria desses dispositivos utiliza um arnês que garante que o pacote permaneça seguro no operador, e alguns incluem uma grande estrutura na qual o operador se encaixa.
Esses designs são muito inseguros. Eles não apenas produzem uma quantidade enorme de calor durante a operação, mas também criam o potencial de uma explosão mortal devido à falha do motor ou colisão. Este tipo de mochila a jato também requer uma grande quantidade de combustível, que deve ser carregado ou usado pelo operador.
Projetos de jet pack mais recentes utilizaram peróxido de hidrogênio em vez de gasolina ou outros tipos de combustível. Por si só, o peróxido é bastante seguro e não sujeito a explosões. Quando introduzido em certas substâncias, como prata e outros metais preciosos, o peróxido sofre uma reação catalítica que não requer calor e produz uma energia tremenda. Essa energia assume a forma de vapor superaquecido, que pode ser canalizado para “boosters” que usam o vapor para impulsionar o usuário do chão.
Existem até projetos de jet pack que utilizam água, geralmente por meio de um sistema amarrado a um lago ou oceano, que puxa a água para o dispositivo e a usa para propulsão. Esses sistemas são muito mais recreativos por natureza e carecem de aplicações militares ou outras. Projetos mais avançados também utilizaram asas, permitindo que o jato ou outro método de propulsão ajudasse a levantar o usuário do solo e fornecer impulso, e então usar as asas para planar para um vôo sustentado.