Um imposto sobre os rendimentos é um imposto sobre os rendimentos, quer seja salário, herança ou lucros de investimentos. Isso geralmente é contrastado com um imposto sobre o consumo, onde os impostos são cobrados sobre os bens e serviços que são consumidos. Alguns argumentam que o imposto sobre o consumo é mais lógico, uma vez que se argumenta que as pessoas que ganham mais gastariam razoavelmente mais, tornando a estrutura tributária mais justa. Outros argumentam que não há garantia disso, entretanto, e que um imposto sobre o consumo faria com que os preços ao consumidor aumentassem significativamente.
As vantagens de impor um imposto sobre os rendimentos podem incluir o seguinte:
As pessoas são tributadas com base na renda total, portanto, as que ganham menos, teoricamente, pagam menos.
Nem todas as pessoas consomem à mesma taxa, portanto, o imposto sobre os rendimentos é uma forma mais justa de calcular o imposto do que com um imposto sobre o consumo.
Pessoas com renda mais baixa seriam as mais afetadas por um imposto direto sobre o consumo, uma vez que mesmo itens necessários como carros seriam significativamente mais caros.
A renda é uma forma mais fácil de arrecadar impostos e decidir sobre as deduções. Embora as pessoas possam lidar com alguns recibos de pagamento que precisam economizar, no imposto sobre o consumo, as pessoas podem ter que guardar recibos de cada compra que fizeram durante um ano para se qualificarem para incentivos fiscais.
Este tipo de imposto também tem algumas desvantagens:
A cobrança de impostos é geralmente considerada mais difícil do que um imposto sobre o consumo, que seria cobrado no ponto de venda.
Para as classes média e baixa, o imposto sobre o rendimento pode ser uma dificuldade financeira, independentemente do valor.
Alguns acreditam que o imposto de renda é uma violação da liberdade individual do cidadão. Eles argumentam que isso viola o direito do indivíduo de decidir como usar o dinheiro que ganha.
As pessoas pagas “por baixo da mesa” podem evitar o pagamento de impostos sobre a renda.
Ambos os métodos de tributação são usados nos Estados Unidos. A maioria dos estados e muitas cidades impõe impostos sobre o consumo ou vendas de certos itens. Muitos também exigem que as pessoas paguem imposto de renda estadual, assim como o governo federal. Isso leva à alegação de que os cidadãos norte-americanos são tributados de forma desproporcional de acordo com o local onde vivem, seja de estado para estado, de condado para condado ou de áreas rurais versus urbanas. Aqueles que afirmam que esta é uma desvantagem do sistema atual acreditam que seria melhor ter um sistema que avaliasse a tributação de forma mais equitativa.
Uma ideia que vem conquistando cada vez mais apoio é chamada de FairTax. Isso seria semelhante ao imposto sobre o consumo, e alguns acham que beneficiaria não apenas os indivíduos, mas também as empresas. Neste plano, as pessoas pagariam um imposto de 23% sobre as compras da maioria dos bens e serviços, muitas vezes excluindo os alimentos. Quando adicionado aos impostos estaduais sobre vendas, isso aumentaria os impostos sobre compras para cerca de 30% na maioria dos casos. Alguns proponentes argumentam que esse método reduziria os preços e tornaria a produção menos cara. Outros dizem que a classe média suportaria o fardo da maioria dos impostos sob FairTax.
O método de tributação é complexo e requer um escrutínio extraordinário. Qualquer mudança no método de tributação nos Estados Unidos exigiria a aprovação do Congresso e, possivelmente, emendas constitucionais.