Psicólogos e psiquiatras usam entrevistas, testes e, às vezes, varreduras cerebrais para determinar se alguém está sofrendo de uma doença mental. Normalmente, se os pacientes pedem ajuda para um sintoma ou problema específico, eles cooperam e o diagnóstico de distúrbios psicológicos é relativamente tranquilo. Em outros casos, o psicólogo terá que ser uma espécie de detetive, classificando as informações obtidas em uma avaliação. Embora a maioria dos métodos de avaliação sejam bastante eficazes. deixar de levar em conta a cultura de uma pessoa ou confiar apenas em uma entrevista pode levar a um diagnóstico incorreto.
Inicialmente, o psicólogo obterá o histórico do paciente e fará perguntas sobre as preocupações do paciente. É importante que o clínico obtenha um histórico médico completo, bem como psicológico, e saiba quais medicamentos o paciente está tomando. O psicólogo ouvirá cuidadosamente os padrões nas respostas do paciente e os sentimentos e pensamentos descritos que podem apontar para um diagnóstico de distúrbios psicológicos.
A aparência e o comportamento do paciente também serão observados de perto. Uma pessoa angustiada que parece mal cuidada com uma higiene deficiente ou roupas estranhas pode ser incapaz de cuidar de si mesma. A esquizofrenia e outros transtornos psicóticos costumam fazer com que os pacientes apresentem um afeto monótono, ou comportamento embotado, e padrões de pensamento e fala que geralmente não são encontrados em pessoas saudáveis. O abuso de substâncias é um problema separado que também pode causar esses sintomas e requer um tratamento muito específico. Um paciente que não consegue expressar o que o está incomodando pode ser candidato a exames médicos e psicológicos adicionais.
O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), um livro de referência atualizado com frequência, é normalmente consultado para identificar sintomas que podem apontar para um determinado transtorno. Testes como o Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota (MMPI), o Teste de Apercepção Temática (TAT) e o clássico teste de borrão de tinta de Rorschach avaliam traços mais sutis de personalidade e psicopatologia. Uma vez que o diagnóstico de distúrbios psicológicos foi alcançado, o psicólogo pode iniciar ou recomendar um curso de tratamento, geralmente envolvendo terapia e, às vezes, medicação.
As entrevistas por si só não são indicadores confiáveis no diagnóstico de distúrbios psicológicos. Houve casos de réus em processos criminais que foram capazes de falsificar doenças de forma convincente por meio de avaliações iniciais, até que uma análise mais completa descobriu suas tentativas. Um foco estreito em biologia e bioquímica pode fazer com que os médicos interpretem mal os sintomas que têm um elemento ou causa cultural ou religiosa. Certos distúrbios genéticos também são mais prevalentes em pessoas com uma herança específica.