O teste de HIV obrigatório é o teste de HIV obrigatório por lei. Existem várias leis em todo o mundo destinadas a obrigar as pessoas a fazerem os testes de VIH, desde leis destinadas a prevenir a propagação do vírus a recém-nascidos a leis discriminatórias concebidas para excluir pessoas com VIH de determinados países. A prática do teste obrigatório de HIV é extremamente controversa e continua a ser um tópico de debate.
Em um teste de HIV, uma amostra é retirada do sangue ou da bochecha de alguém e testada para determinar se anticorpos anti-HIV estão presentes ou não. Também é possível procurar por RNA viral que pode trair a presença do vírus no sangue, mesmo que o paciente ainda não tenha desenvolvido anticorpos. Se o teste for positivo, indica que o paciente tem HIV e está sob risco de desenvolver a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
Em regiões onde as leis exigem o teste de HIV, as pessoas devem se submeter a um teste de HIV para ter acesso a um serviço. O teste é geralmente realizado a pedido do governo, em laboratórios governamentais ou instalações que foram aprovadas pelo governo. Os testes obrigatórios também costumam ser combinados com relatórios obrigatórios, nos quais os resultados do teste devem ser divulgados a certos indivíduos ou organizações por lei.
Uma das circunstâncias clássicas em que o teste de HIV obrigatório é usado é nas prisões. As populações carcerárias correm um risco maior de contrair o HIV, e o teste dos presos pode ajudar as autoridades penitenciárias a tomar decisões sobre onde os presos devem ser alojados e que tipos de serviços médicos eles podem precisar. O teste também é feito para a proteção de guardas e funcionários penitenciários, de modo que, caso alguém seja exposto aos fluidos corporais de um prisioneiro, ele ou ela possa tomar as medidas cabíveis. Em algumas áreas, hospitais e equipes de emergência também podem exigir o teste de HIV no caso de os funcionários serem expostos aos fluidos corporais de alguém, o que também é feito por razões de segurança.
O teste de HIV obrigatório é exigido em algumas áreas para as pessoas que desejam obter a licença de casamento, junto com o teste para certas outras doenças. Algumas regiões também obrigam as mulheres grávidas a fazerem o teste, para que medidas possam ser tomadas para evitar que o vírus seja transmitido ao bebê durante o trabalho de parto, e se as mulheres recusarem o teste de HIV, o governo pode determinar que seus filhos recém-nascidos sejam testados para o HIV.
Alguns dos tipos mais sinistros de teste obrigatório de HIV ocorrem em regiões onde as pessoas que são HIV positivas não têm permissão para imigrar ou em países onde a discriminação contra pessoas que fazem o teste de HIV é legal. Nessas regiões, os empregadores podem exigir prova dos testes de HIV antes de contratar alguém e podem optar por excluir candidatos com base no status da doença.
Alguns defensores da saúde pública argumentam que, quando usado com responsabilidade, o teste obrigatório pode ser uma ferramenta de saúde pública muito poderosa que pode reduzir a propagação do HIV em comunidades de risco. Os ativistas estão preocupados que tais testes comprometam a confidencialidade do paciente e a liberdade de escolha.