Um vírus é uma partícula de material infeccioso. Os vírus são incrivelmente pequenos e só são visíveis com microscópios extremamente fortes. Ao visualizar o tamanho de um vírus, algumas pessoas usam a analogia de um humano parado próximo ao Monte Everest, com o ser humano sendo o vírus e a montanha sendo uma pulga. Muitas pessoas estão familiarizadas com os vírus porque eles causam doenças como parte de seu ciclo de vida. Os cientistas que estudam os vírus são conhecidos como virologistas; Os virologistas tentam identificar e isolar os vírus na esperança de tratá-los ou vaciná-los.
A existência de vírus começou a ser hipotetizada já em 1800, embora os cientistas não os identificassem positivamente até 1900. A palavra vem do latim vírus, que se refere a uma toxina ou veneno. Alguns exemplos bem conhecidos de vírus são Ebola, HIV, influenza e Marburg. Muitos desses vírus são famosos por sua virulência e são notoriamente difíceis de tratar, uma vez que sofrem mutações de forma rápida e eficaz.
As partículas consistem unicamente em uma cobertura de proteína que encapsula o material genético. Os vírus são incapazes de se reproduzir ou viver por conta própria; eles requerem hospedeiros para sobreviver e transmitir seus genes. Como resultado, muitos cientistas relutam em classificar os vírus como organismos vivos. As partículas aparentemente simples também se comportam de maneira muito diferente de outras formas de vida, tornando-as difíceis de classificar.
Quando um vírus entra em um hospedeiro, ele se agarra a uma célula do corpo do hospedeiro. A célula é essencialmente sequestrada e forçada a reproduzir o material genético do vírus. Em alguns casos, o vírus pode permanecer latente, mas quando é estimulado, a célula se abre, inundando o corpo do hospedeiro com muitas cópias do vírus que podem colonizar outras células. A célula hospedeira original morre, o que pode ser um problema sério para organismos unicelulares como as bactérias; um vírus que ataca bactérias é denominado bacteriófago.
Tratar vírus é extremamente difícil. Como não estão vivos, medicamentos como os antibióticos não são eficazes. Os medicamentos antivirais geralmente se concentram em atacar as proteínas do vírus, na esperança de incapacitá-lo para que não possa continuar colonizando o hospedeiro. A melhor cura para um vírus é na verdade uma vacina, porque as vacinas irão prevenir a colonização em primeiro lugar, ensinando as células do hospedeiro a atacar as partículas virais.