A percepção do objeto é um processo em que as coisas vistas recebem uma definição na mente. As pessoas então usam a interpretação para interagir no ambiente. Embora muito conhecimento do mundo possa ser obtido de outras fontes, as informações se originam da percepção do objeto. A percepção é obtida usando os cinco sentidos para quebrar os estímulos e encaixá-los no que já é conhecido. Existem muitas teorias para fornecer compreensão de por que o objeto é percebido como é.
A via visual ventral é o nome dos estágios que o objeto percorre no cérebro antes de se tornar parte da história perceptiva de alguém. O objeto é experimentado com os cinco sentidos, então reconhecido como familiar ou não reconhecido e, então, analisado. Isso é concluído sem interromper outras funções visuais. Em outras palavras, um indivíduo pode ver um outdoor enquanto dirige, e as imagens do outdoor são processadas sem fazer com que o veículo saia da estrada ou colida com outros veículos.
As teorias da percepção do objeto diferem; o realismo direto abraça o fato óbvio de que o objeto existe independentemente de quem percebe. Dois tipos de realismo direto – realismo ingênuo e realismo científico – oferecem teorias mais aprofundadas. Quando o objeto não está sendo observado, um realista ingênuo acredita que o objeto retém todas as mesmas propriedades de quando observado, enquanto um realista científico não. O realista científico pensa que algumas propriedades existem com base nas experiências anteriores do observador. Por exemplo, um cobertor pode ser mais brilhante para uma pessoa do que para outra.
Os realistas indiretos também acreditam na separação entre quem percebe e o objeto, mas vão além, pois o que as pessoas veem é baseado em objetos já vistos. Por exemplo, o vapor de um prato de comida leva uma pequena quantidade de tempo para ser absorvido pelos sentidos, então o vapor está sendo visto com base naquele período de tempo no passado quando foi percebido pela primeira vez, e a visão então é baseada em o que se espera que o vapor faça. Outro exemplo é um pedaço de pau na água; a água pode fazer o bastão parecer torto devido à refração, mas o conhecimento prévio do bastão não altera a percepção.
O fenomenalismo é uma teoria da percepção do objeto em que outros itens existem quando não percebidos, pois existe a possibilidade de percepção. Por exemplo, mesmo se um cubo de gelo não for colocado em um fogão quente, o observador sabe que o cubo de gelo derreterá se colocado lá com base no que já é conhecido. Outro exemplo é quando alguém vai diretamente a uma determinada gaveta para pegar uma colher; como as colheres eram tradicionalmente guardadas nessa gaveta no passado, essa gaveta é o lugar mais provável para se encontrar uma colher.