As descobertas médicas são sempre bem recebidas?

Esfregar-se é uma prática padrão na comunidade médica de hoje, mas se você teve o azar de precisar de tratamento médico em meados de 1800, pode estar se abrindo – literalmente – para doenças mortais. Isso porque a maioria dos médicos não tinha ideia de que lavar as mãos antes de tratar um paciente era fundamental para o atendimento, mesmo imediatamente após a realização de uma autópsia. Foi só em 1847 que o médico húngaro Ignaz Semmelweis, enquanto trabalhava na Primeira Clínica Obstétrica do Hospital Geral de Viena, instituiu a lavagem obrigatória das mãos e reduziu drasticamente o número de mortes por febre puerperal entre mulheres que estavam dando à luz. Infelizmente para muitos outros pacientes, os colegas médicos de Semmelweis não gostaram muito da ideia de que eles eram de alguma forma responsáveis ​​por deixar seus pacientes doentes, então eles evitaram seus conselhos. A simples ideia de limpar as mãos antes de examinar um paciente levaria anos para pegar. Tragicamente, Semmelweis ficou cada vez mais agitado com seus colegas e acabou sendo demitido de seu posto no hospital. Depois de retornar à Hungria, Semmelweis acabou sendo internado em um asilo de loucos, onde morreu em 1865.

Uma breve história dos hospitais:

O criador de Peter Pan, JM Barrie, cedeu os direitos de sua obra clássica ao Great Ormond Street Hospital, em Londres, para que sempre tivesse uma fonte de renda.
O artista americano Danny Thomas fundou o Hospital St. Jude Children’s Research para honrar a promessa que fizera a St. Jude de que retribuiria qualquer sucesso que obtivesse em Hollywood.
O primeiro presidente americano a nascer em um hospital foi Jimmy Carter, em 1924.