A função de uma guarda costeira varia, dependendo do país onde está localizada. Quase todas as nações com litoral têm esse tipo de organização, mas sua natureza pode variar de um ramo das forças armadas a uma agência civil totalmente voluntária. Os membros da guarda costeira, conhecidos como “Coasties” em algumas regiões, podem realizar uma variedade de tarefas relacionadas à navegação, segurança nacional e proteção oceânica. Eles geralmente são colocados em portos e podem manter frotas de caminhões, helicópteros, aeronaves de asa fixa e outros veículos de apoio, além de barcos.
As origens da guarda costeira moderna podem ser encontradas em 1800, quando várias comunidades estabeleceram grupos civis para ajudar os navios em perigo. Esses grupos enviariam operações de resgate e salvamento conforme necessário, e muitos deles apoiaram os esforços organizados do governo para criar marcadores de navegação como bóias e faróis. As melhorias na segurança marítima criadas por esses grupos estimularam a organização de guardas costeiras mais formais.
Quando uma guarda costeira é organizada pelo governo, geralmente é um cruzamento entre os militares e uma agência de aplicação da lei. Os membros são responsáveis por proteger a costa, fazer cumprir as leis de imigração e drogas e monitorar os navios quanto a questões de segurança. Os membros também devem ajudar os navios, mediante solicitação. A manutenção de marcadores de navegação e avisos geralmente também é responsabilidade desta organização.
As organizações civis tendem a se concentrar em coisas como busca e resgate, pesquisa marítima, assistência a embarcações em dificuldades e divulgação de segurança pública. A guarda costeira militar também executa essas tarefas. Os civis geralmente não podem se envolver na aplicação da lei, embora possam relatar questões que parecem pertencer à segurança nacional aos funcionários do governo. Um grupo civil pode ser uma agência privada com funcionários pagos ou uma força totalmente voluntária. Regiões rurais e isoladas podem contar com voluntários porque a população não pode sustentar uma guarda costeira em tempo integral.
No caso de guardas costeiros associados às forças armadas, os membros são tratados como membros da ativa das forças armadas, o que lhes dá direito ao mesmo pagamento e benefícios que os membros de outros ramos militares recebem. Os guardas são geralmente mantidos em seus países de origem por segurança, mas podem ser potencialmente implantados em outros locais e podem ser emprestados a agências de aplicação da lei e nações aliadas para ajudar em projetos como a prisão de traficantes de drogas ou a melhoria dos programas de segurança nas fronteiras.