Um empréstimo concomitante é um tipo de empréstimo executado em conjunto com algum tipo de dívida sênior. Uma das características distintivas desse tipo de empréstimo é que a data de vencimento é a mesma do empréstimo principal ou sênior. Os empréstimos co-terminais são comuns em várias situações, incluindo primeiro e segundo empréstimos hipotecários exercidos sobre a mesma propriedade.
Nem toda segunda hipoteca é automaticamente considerada um empréstimo concomitante. Caso a data de vencimento ou liquidação dessa dívida secundária seja diferente da data de vencimento da hipoteca primária, o empréstimo é considerado um empréstimo suplementar em vez de um empréstimo concomitante. Embora ambos os acordos de empréstimo sejam considerados dívida subordinada, credores e devedores costumam gostar da ideia de ter uma data de vencimento que se aplique a empréstimos contíguos, uma vez que isso geralmente ajuda a simplificar o processo contábil.
Os credores tendem a favorecer uma abordagem concomitante aos empréstimos, uma vez que aumenta o potencial dos devedores que optam por refinanciar ambos os empréstimos em algum ponto, combinando os saldos restantes em uma única obrigação de dívida. Se a dívida sênior e a dívida secundária tiverem a mesma data de vencimento, o processo de cálculo do pagamento total necessário para liquidar os dois empréstimos é muito mais simples. Isso, por sua vez, torna mais fácil determinar o valor do novo empréstimo combinado.
Os devedores podem ser atraídos por este acordo pela simplicidade de determinar quando a propriedade estará livre e livre de qualquer tipo de reclamação por parte do credor. Além disso, as alterações nas taxas de juros podem levar o devedor a refinanciar os dois empréstimos em um único empréstimo, geralmente para economizar dinheiro e reduzir a obrigação geral para com o credor. Determinar se o refinanciamento é uma boa ideia é mais fácil se os dois empréstimos tiverem a mesma data de liquidação, permitindo ao devedor identificar quanto de economia seria gerado. Embora seja possível refinanciar um empréstimo principal e um empréstimo suplementar em uma única obrigação de dívida combinada, a presença de um empréstimo concomitante torna o cálculo mais fácil de realizar.
Muitos credores que mantêm hipotecas sobre propriedades comerciais ou residenciais geralmente recomendam uma abordagem de empréstimo concomitante se o proprietário do imóvel deseja garantir uma segunda hipoteca. Em alguns casos, os credores podem oferecer incentivos para motivar os proprietários a optar por uma data de vencimento única para ambas as dívidas. Quando for esse o caso, os benefícios de estruturar essa segunda hipoteca como um empréstimo concomitante são aumentados, tornando a opção muito mais atraente para o proprietário.