O mundo está conectado a uma economia global por uma série de fatores e por diversos motivos. O termo globalização é freqüentemente usado para discutir essa conectividade. Em uma economia global, os países integram características de outras economias às suas e tornam-se cada vez mais dependentes uns dos outros para o crescimento econômico.
A economia global começou em 1800, quando os humanos começaram a usar recursos minerais em vez de plantas como fonte primária de energia e matérias-primas. Antes de 1800, as plantas e os animais eram a principal fonte de alimento, trabalho, combustível e fibras. Como o uso de energia era definido por quanto poderia ser cultivado de uma vez, ele restringia muito a produção e o fluxo de energia.
Assim que os recursos minerais começaram a ser usados, esses limites de energia foram suspensos. Havia uma quantidade aparentemente ilimitada a ser retirada da própria Terra. Essa energia era mais eficiente e tinha muito espaço para expansão em novas tecnologias. No início, também era mais barato de usar. Esta parecia ser uma mudança completamente positiva, já que a terra anteriormente usada para a criação de energia agora poderia ser liberada para a produção de alimentos, enquanto os combustíveis fósseis mais baratos baixavam os custos de fabricação e transporte.
Os países que não usaram essa nova tecnologia ficaram muito atrás daqueles que o fizeram. No início dos anos 1900, os países dominantes que supostamente controlavam 2/3 da economia mundial eram a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, a Alemanha e a França. Os países menos favorecidos economicamente negociavam com os mais poderosos para ganhar parte do capital que fluía livremente. Esse comércio de minerais e combustíveis fósseis, bem como a facilidade de transporte e comunicação, começaram a conectar o mundo de uma forma nunca antes imaginada. Países poderosos com poucos recursos naturais dependiam de países economicamente menores para fornecer o mesmo material que os tornou poderosos em primeiro lugar.
A economia global se expandiu ao longo do final do século 20 com o surgimento da Internet, a redução das barreiras comerciais e o aumento do investimento de capital de interesses estrangeiros. Os países estavam negociando dívidas uns com os outros, tanto em nível governamental quanto como empresas individuais, como bancos e instituições financeiras. A internet também permitiu uma maior facilidade de negociação em bolsas de valores estrangeiras.
No início do século 21, a economia global estava conectada por meio de grandes fluxos de capital. Bens e serviços podem ser exportados e importados. A mão-de-obra era exportada para países que podiam oferecer custos de produção mais competitivos ou importada por meio da migração. O capital foi investido por meio de investimentos no mercado de ações global ou por meio de trocas de dívida.
Há um grande debate sobre os efeitos positivos e negativos da economia global. Aqueles que apóiam a globalização afirmam que ela espalha a riqueza para todos e promove a competição e, portanto, melhores produtos. Aqueles que são anti-globalistas dizem que causa danos físicos ao meio ambiente e tem grandes custos humanos como desemprego e pobreza. O futuro ainda não provou qual lado está certo.