Qual é o risco nas instituições financeiras?

Uma potencial falta de transparência é um risco para as instituições financeiras. Grande parte dos mercados de capitais globais em algum momento se move através do canal de instituições financeiras, incluindo bancos de investimento e firmas de gestão de dinheiro, como fundos de hedge e fundos mútuos. Uma maior regulamentação em certos bolsões de serviços financeiros reduz o nível de risco a que os bancos e os mercados estão expostos. Se um banco é tão grande e influente que sua falência teria um efeito cascata na economia, o risco em instituições financeiras desse tipo é grande. O potencial compartilhamento de informações confidenciais de forma inadequada é outro fator de risco que envolve as empresas financeiras.

As instituições financeiras criam muitos dos instrumentos sofisticados que são comprados e vendidos nos mercados todos os dias. Títulos, como derivativos de crédito, são freqüentemente negociados na tentativa de proteger outras exposições e ganhar dinheiro para o próprio banco, além dos clientes. Dado que um banco pode investir dinheiro de seu próprio balanço para aumentar os lucros gerados na empresa, o risco nas instituições financeiras torna-se maior devido à possibilidade de maus negócios ou perdas inesperadas. Essas deficiências podem desencadear quedas nas receitas, o que se torna evidente em um balanço patrimonial – um reflexo da saúde financeira de uma instituição.

Outro risco nas instituições financeiras envolve o potencial de sobreposição dentro de uma empresa. Alguns bancos, em particular, são tão grandes que várias funções ocorrem, desde a análise financeira até a atividade de banco de investimento. As linhas de ética podem facilmente ficar confusas quando uma empresa se beneficia com um cliente com base na forma como os investidores públicos tratam uma ação, por exemplo. A regulamentação e as práticas da indústria, como a muralha da China, evoluíram para causar uma separação entre essas funções, de modo que haja menos tendência ou probabilidade de ocorrência de impropriedades.

Existem maneiras de as instituições financeiras reduzirem o risco para a empresa e para a economia em geral. Por exemplo, algumas instituições financeiras são tão grandes e realizam um volume tão alto de transações financeiras que qualquer falência ou outra falência pode representar um risco sistêmico para a economia. A regulamentação regional que exige transparência nos tipos de transações que os bancos e outras empresas financeiras realizam e nas estratégias utilizadas promove um menor grau de risco. Além disso, quanto mais executivos de alto escalão, como o diretor financeiro, e profissionais de risco, como um diretor de conformidade, comunicarem e coordenarem metas, maior será a probabilidade de declínio do risco nas instituições financeiras.