A amortização efetiva de juros é um princípio contábil que tenta alocar o valor dos títulos que são vendidos com ágio ou desconto. Os títulos são vendidos por um preço diferente de seu valor de face quando as taxas de juros associadas a eles são diferentes das taxas de juros vigentes no mercado. Esse excesso de caixa deve ser alocado na contabilidade da corporação, e a amortização de juros efetivos é o método preferido para isso. É calculado tomando o valor contábil atual dos títulos e multiplicando-o pela taxa de juros de mercado daquele período específico.
As obrigações são essencialmente empréstimos concedidos pelos consumidores a empresas, que utilizam os fundos adquiridos para algum tipo de financiamento empresarial. Em troca, os investidores recebem a promessa de retorno do valor de face do título no final do prazo do título, bem como pagamentos de juros semestrais. Há momentos em que os títulos são vendidos por mais do que seu valor de face, o que é chamado de prêmio, ou por menos que seu valor de face, que é conhecido como desconto. Quando um desses dois eventos ocorre, a amortização efetiva dos juros é usada para trazer o valor do título de volta ao seu valor de face nos livros contábeis das empresas envolvidas.
O fator-chave para títulos vendidos com ágio ou desconto são as taxas de juros. Se uma empresa está oferecendo taxas de juros mais altas do que as taxas de mercado vigentes, os investidores estarão dispostos a pagar mais do que o valor de face pelos títulos, mesmo sabendo que só receberão o valor de face no final do prazo do título. Em contraste, as empresas que pagam taxas de juros mais baixas terão que se contentar com valores inferiores aos de face dos investidores. Em ambos os casos, a amortização de juros efetivos entra em jogo.
Para calcular a amortização de juros efetiva, a taxa de juros de mercado no momento do período contábil deve ser multiplicada pelo valor contábil atual do título. Isso resulta na amortização do prêmio ou desconto para aquele período específico. Esse valor é então subtraído a cada vez do desconto total ou prêmio, até que esse número seja eventualmente reduzido a zero.
É importante notar que a amortização dos juros efetivos não é o único método utilizado para contabilizar os títulos não vendidos pelo valor de face. O método linear simplesmente divide o valor do excesso pelos períodos contábeis totais na vida do título e, em seguida, amortiza o mesmo valor a cada período. Em geral, o método do juro efetivo é preferível a este porque leva em consideração o valor real dos títulos durante todo o tempo em que o método é usado.