O valor segurável é o valor da cobertura estendida em uma apólice de seguro para substituir ou reparar bens em caso de danos. Isso normalmente surge com o seguro residencial, onde a distinção entre o valor segurável e o valor de mercado pode ser particularmente importante. As empresas usam um método padronizado para calcular esse valor para garantir a consistência entre os clientes. Os clientes podem solicitar uma reavaliação ou segunda opinião se acharem que uma política não reflete com precisão o valor de um ativo.
Para calcular o valor segurável, uma empresa considera o valor das benfeitorias feitas em uma propriedade. Isso pode incluir residências junto com anexos e quaisquer atualizações permanentes feitas, como novos telhados ou expansões. A apólice deve fornecer cobertura suficiente para reconstruir uma casa semelhante na propriedade em caso de danos catastróficos. A avaliação não inclui o valor do terreno ou a valorização do imóvel, por não se tratarem de benfeitorias realizadas pelo proprietário do imóvel.
Por exemplo, alguém que compra uma casa por $ 350,000 dólares americanos (USD) pode ter apenas um valor segurável de $ 200,000 dólares americanos, com base no valor das benfeitorias destrutíveis feitas na propriedade. Se a casa pegar fogo, a seguradora pode fornecer dinheiro suficiente para reconstruí-la e substituir os principais aparelhos, mas talvez não para comprar uma casa semelhante na mesma área. Atualizações periódicas do valor segurável podem ser necessárias para refletir a inflação e os custos crescentes de contratação de serviços e materiais de construção.
Pode-se fazer um cálculo rápido na origem da apólice, com base nas informações do imóvel fornecidas pelo proprietário. Para apólices complexas, a seguradora pode enviar um assessor para avaliar o imóvel e determinar o valor segurável. Isso pode ser particularmente importante para propriedades comerciais, onde acessórios, como equipamentos de fabricação, fazem parte das melhorias destrutíveis e aumentam o valor segurável. Se uma fábrica entrar em colapso em um terremoto, a empresa precisará substituir o equipamento, além de reconstruí-la, e deve garantir que ele tenha cobertura suficiente pela apólice de seguro.
Em alguns casos, o valor segurável pode ser igual ao valor de mercado ou ao valor real em dinheiro, dependendo da natureza do ativo. As seguradoras tratam ativos como carros, residências e joias de maneira diferente. Com um carro, por exemplo, as pessoas muitas vezes seguram pelo valor de mercado, porque querem poder substituir seus carros por um semelhante após um acidente.