A economia de comando é um sistema econômico controlado por um governo federal centralizado. Na maioria dos exemplos desse tipo de economia, o foco do controle está nos bens industriais que são fabricados com o país. Às vezes chamada de economia de planejamento centralizado, não é incomum que o governo seja proprietário e opere as instalações de produção dos bens ou mantenha um alto nível de controle sobre as empresas autorizadas a operar no país.
Em teoria, o conceito de uma economia de comando é garantir que a população do país tenha um suprimento suficiente de produtos industriais disponíveis a preços razoáveis para o fabricante e bons para a economia em geral. Freqüentemente, o preço do bem produzido também é regulamentado pelo governo. Essa ação visa manter o equilíbrio da economia, garantir empregos dentro do setor produtivo industrial do mercado de trabalho, e também contribuir para a manutenção dos padrões de qualidade estabelecidos pelo governo.
Outro benefício que os defensores de uma economia de comando frequentemente citam é o uso eficiente de recursos. Controlando cuidadosamente a taxa de produção, é possível ao governo central eliminar uma oferta que exceda a demanda atual do país. Como resultado, os estoques de produtos acabados são menores. Isso, por sua vez, reduz o número de produtos que permanecem nas prateleiras e eventualmente se tornam obsoletos e precisam ser destruídos ou vendidos com prejuízo.
Uma economia de comando não coloca o controle de todo o mercado consumidor nas mãos do governo. Em geral, um país que emprega esse tipo de conceito econômico não estará mais envolvido com mercados como o da agricultura do que um país que opera com um sistema de livre empresa. Isso significa que nem todo tipo de produto de consumo produzido no país será de propriedade ou fortemente regulamentado pelo governo central.