A queilite granulomatosa é uma doença que aparece periodicamente e que na maioria das vezes envolve o inchaço dos lábios, mas também pode incluir inchaço de outras áreas da cabeça. Os surtos de inchaço também podem ser acompanhados por dores de cabeça, febre ou problemas de visão. A causa exata dessa condição médica é desconhecida, mas os problemas médicos, a doença de Crohn, uma reação alérgica grave ou a doença inflamatória sarcoidose estão frequentemente associados a esse distúrbio labial. A confirmação do diagnóstico é realizada por meio de biópsia de pele.
Esta forma de edema facial é episódica com a primeira ocorrência durando apenas algumas horas ou dias. Os surtos subsequentes serão mais graves e durarão mais tempo, com o problema frequentemente se tornando permanente. À medida que o número de surtos aumenta e piora, a aparência dos lábios começa a mudar. Os lábios ficarão rachados e poderão surgir feridas. Além disso, uma coloração acastanhada, junto com uma textura escamosa, pode se desenvolver gradualmente ao redor das bordas dos lábios, assim como o endurecimento do tecido labial subjacente.
A área mais comum de inchaço com queilite granulomatosa são os lábios. O inchaço, no entanto, também pode aparecer nas bochechas, na testa ou nas pálpebras. Ocasionalmente, o inchaço é observado em um ponto do couro cabeludo. Alguns pacientes apresentam sintomas concomitantes de boca ou inchaço facial, que incluem dores de cabeça, temperatura elevada ou visão prejudicada.
O diagnóstico dessa condição é feito por meio de uma biópsia de pele. A revisão patológica de uma biópsia de pele positiva com queilite granulomatosa revelará que a derme ou camadas internas da pele estão saturadas com células inflamatórias. Essas células inflamatórias produzem o espessamento e a descoloração dos lábios.
O primeiro curso de tratamento usado para controlar a queilite granulomatosa é tratar qualquer uma das doenças associadas, como doença de Crohn ou sarcoidose, que podem ser responsáveis pelo surto da doença. Se houver suspeita de uma reação alérgica, uma revisão cuidadosa das exposições recentes a alimentos ou produtos químicos, em combinação com alguns testes cutâneos de alérgenos, pode revelar uma nova alergia. Evitar o alérgeno no futuro pode controlar ou minimizar futuros surtos.
Se os sintomas persistirem, pode ser necessário tratamento médico. O segundo curso de tratamento é o emprego de corticosteróides tópicos ou antibióticos antiinflamatórios para reduzir o edema. Como último recurso, os lábios podem ser tratados cirurgicamente para minimizar a quantidade de tecido inchado.