O que é adenocarcinoma tubular?

O adenocarcinoma tubular é um tumor cancerígeno com propriedades glandulares. O diagnóstico definitivo requer uma biópsia de tecido, pois alguns crescimentos podem ser tumores benignos ou adenomas. Os crescimentos podem aparecer em qualquer órgão. Dependendo da localização, os pacientes podem ter os crescimentos por anos sem apresentar sintomas.

As células anormais geralmente crescem no epitélio. As lesões cancerosas freqüentemente exibem uma periferia distinta e têm uma pigmentação diferente das células saudáveis ​​circundantes. O tecido que recobre o câncer pode parecer enrugado. As células podem desenvolver-se ou não a partir do tecido glandular, mas freqüentemente produzem células tubulares semelhantes a glândulas que produzem mucina. Uma biópsia de tecido geralmente fornece um diagnóstico positivo.

O estadiamento dos crescimentos cancerosos geralmente envolve a avaliação do nível de formação glandular dentro da estrutura. Os patologistas avaliam as características celulares e a quantidade de reprodução celular anormal. A presença e quantidade de necrose de tecido e material sólido dentro do tumor também são fatores determinantes. Os médicos geralmente descrevem o adenocarcinoma tubular como estando em um de três estágios: bem, moderadamente e pouco diferenciado.

O adenocarcinoma tubular bem diferenciado geralmente contém glândulas bem formadas em toda a estrutura e as células podem parecer semelhantes a tecido saudável. Os tumores moderadamente diferenciados podem conter uma combinação de células glandulares bem e mal desenvolvidas. Os tumores mal diferenciados podem não ter células glandulares, e os que estão presentes geralmente parecem extremamente irregulares. Esses tumores avançados também possuem uma combinação de células singulares e agrupadas.

No trato gastrointestinal, o adenocarcinoma tubular pode ocorrer após condições crônicas que incluem doença de Chron, refluxo esofágico e úlceras. Acredita-se que a lesão e o reparo repetido do tecido contribuam para a eventual formação anormal de tecido. Estudos indicam que o adenocarcinoma tubular nos pulmões é a forma mais comum de câncer de pulmão em não fumantes e mulheres. As lesões tendem a se desenvolver na periferia e não produzem a tosse crônica típica ou a tosse que produz sangue.

O adenocarcinoma tubular representa 1% -2% por cento dos cânceres de mama. Quando bem diagnosticado, esse tipo de câncer de mama tem excelente prognóstico, pois raramente metastatiza. O adenocarcinoma tubular também pode se desenvolver nos rins, tireoide ou órgãos reprodutivos.

Quimioterapia, radiação e cirurgia são opções para o tratamento de adenocarcinoma tubular, e terapias biológicas e hormonais também estão disponíveis. O método ou métodos de tratamento geralmente dependem do tamanho e da localização do câncer, embora a idade e a saúde do paciente também sejam consideradas. Como muitos tratamentos convencionais destroem tanto o tecido saudável quanto o canceroso, os pacientes geralmente precisam de medicamentos para os efeitos colaterais.