Sepse e septicemia são duas condições médicas intimamente relacionadas, ambas envolvendo inflamação generalizada e infecção no paciente. No caso de sepse, a condição envolve uma resposta inflamatória de todo o corpo a uma infecção em algum lugar do corpo que precisa ser tratada para resolver a sepse. Septicemia é um termo usado para se referir à presença de bactérias no sangue, uma causa potencial de sepse. Na verdade, esse termo está um tanto obsoleto e é frequentemente evitado na prática clínica devido à confusão sobre a definição.
A diferença entre sepse e septicemia envolve principalmente o fato de que a septicemia é um fenômeno isolado, enquanto a sepse é uma síndrome. Tratamentos semelhantes são usados para ambas as condições porque ambos geralmente envolvem a presença de bactérias agressivas no corpo e o paciente pode precisar de antibióticos fortes para sobreviver à infecção. Os pacientes também podem precisar passar dias ou semanas na terapia intensiva para monitorar o tratamento durante a sepse e septicemia.
Em pacientes com sepse, a falência de múltiplos órgãos pode começar a ocorrer à medida que a inflamação se espalha e cria uma série de problemas médicos em cascata enquanto o corpo tenta combater a infecção. O paciente geralmente precisa ser tratado em um ambiente de terapia intensiva. Antibióticos poderosos são administrados para combater a infecção, e o paciente recebe cuidados de suporte para compensar a deficiência de órgãos internos. Equipamentos médicos como ventiladores podem ser usados para ajudar os pacientes a respirar, por exemplo, se eles estiverem tendo dificuldade para respirar de forma independente.
A septicemia, onde a bactéria entra na corrente sanguínea, pode ser causada por complicações de uma infecção localizada ou cirurgia. O paciente pode ficar muito doente à medida que a bactéria circula pelo corpo, causando uma série de infecções localizadas e levando a uma inflamação generalizada. Se a septicemia não for tratada precocemente, pode resultar em sepse. A sepse não tratada resultará em choque, coma e morte para o paciente, sendo considerada uma emergência clínica.
Os profissionais de saúde podem preferir descrever a presença de bactérias no sangue como bacteremia, evitando por completo o termo septicemia. A confusão entre sepse e septicemia pode ser vista em alguns textos que se referem às duas condições indistintamente. Os médicos tendem a preferir usar uma linguagem precisa ao trabalhar com pacientes e uns com os outros para garantir que todos os envolvidos entendam totalmente um diagnóstico e suas implicações e, consequentemente, podem evitar o uso de termos conhecidos por causar confusão ou incerteza, incluindo termos desatualizados ou termos usados de forma variável maneiras por diferentes praticantes.