Cozinhar os livros é o ato de falsificar informações financeiras sobre uma empresa. Isso pode ser feito para evitar o pagamento de impostos ou para manter os investidores felizes e os preços das ações em alta, ou, alternativamente, as empresas podem fazer a contabilidade para atrair novos investidores ou obter empréstimos. O termo surge de um significado alternativo do verbo cozinhar, que não é mais muito usado na língua inglesa. Pode ser traduzido aproximadamente como enganar ou enganar, ou fornecer informações falsas. O termo contabilidade criativa pode ser usado como sinônimo de “cozinhar os livros”.
Existem duas direções sob as quais uma empresa pode praticar essa atividade ilegal. Uma é mostrar prejuízos que realmente não existem para aproveitar as vantagens de incentivos fiscais. A prática mostra deliberadamente menos lucro ou perdas diretas que não são uma representação precisa do verdadeiro estado dos negócios financeiros da empresa. Isso é feito para se qualificar para incentivos fiscais ou para sonegar uma parcela maior de impostos.
Mais comumente, porém, as empresas não desejam registrar perdas. Eles querem mostrar receitas e lucros elevados para que os investidores permaneçam comprometidos com sua empresa. Quando for esse o caso, eles podem praticar a burocracia, alterando propositalmente as contas financeiras para mostrar que o desempenho da empresa está muito melhor do que realmente é. Existem várias maneiras pelas quais as empresas podem praticar “cozinhar os livros” para manter alta a confiança dos investidores.
Até 2002, havia certos métodos permitidos que ajudariam as empresas a praticar a burocracia sem fazer nada ilegal. Um método era o uso de contabilidade fora do balanço. As empresas poderiam usar o dinheiro de certas maneiras que não precisariam ser registradas nas demonstrações financeiras. Em alguns casos, as dívidas podem estar fora do balanço ou não listadas nas demonstrações financeiras, criando as chamadas entidades de propósito específico (SPEs), na verdade, novas empresas formadas pela controladora.
As SPEs permitiram que as matrizes não registrassem parte da dívida que deviam como empresa, uma vez que essa dívida pertencia à “nova empresa”. Dessa forma, a dívida contraída para a SPE poderia ficar fora do balanço e não constar dos registros financeiros da controladora. Como alternativa, a empresa-mãe poderia canalizar parte de sua dívida para a SPE para fazer com que a relação entre lucros e dívidas parecesse maior do que realmente era. Isso antes era legal, mas agora está proibido com a aprovação da Lei Sarbanes-Oxley dos Estados Unidos em 2002, que exige maior transparência nos relatórios financeiros.
Outros métodos de preparar os livros envolvem o ato simples, mas ilegal, de alterar as declarações de lucros / perdas mentindo descaradamente sobre números verdadeiros, alegando que são melhores ou piores do que são. Outras incidências incluem a contagem de dinheiro destinado ao pagamento de aposentadoria como parte de ativos para compensar grandes dívidas, contagem de estoque que já foi vendido, mas não enviado como parte de ativos, ou registro de despesas extras (e realmente torná-las) para aumentar a confiança do cliente, mesmo quando a empresa não pode arcar com essas despesas extras.
Muitos desses métodos de “contabilidade criativa” agora são ilegais desde 2002 e alguns são ilegais há muito mais tempo. Todos eles são métodos de engano praticados, destinados a criar um retrato financeiro de uma empresa que é falsa. No entanto, existem muitas grandes empresas que transformaram a elaboração de livros contábeis em parte de sua prática financeira. Em muitos casos, são apanhados e, se a prática for antiga, não podem simplesmente alegar erros de escrita. Embora possa ser tentador tentar a contabilidade criativa, no final é geralmente ilegal, punível por lei e injusto para aqueles que podem investir em uma empresa ou para o governo porque ele espera e depende das empresas pagarem sua parte justa nos impostos com base nos lucros de uma empresa.