Qual é o princípio do custo histórico?

A contabilidade tem muitas regras e regulamentos que as empresas devem seguir ao registrar e relatar informações financeiras. Entre eles está o princípio do custo histórico, um dos conceitos mais importantes que se relaciona com as demonstrações financeiras de uma empresa. Esse princípio exige que uma empresa relate o custo histórico de ativos específicos, como contas a receber, estoque e propriedade, fábricas ou equipamentos. O resultado é o preço original pago por um item ou o dinheiro original esperado para pagamento em termos de contas a receber. Embora o princípio do custo histórico esteja entre os padrões contábeis mais comuns, ele tem seus detratores.

O princípio do custo histórico é a base das práticas contábeis padrão em muitos casos. Uma empresa preenche seu balanço patrimonial com os itens que possui e usa. Esses itens se enquadram na seção de ativos do balanço patrimonial. Cada item aqui é registrado pelo seu custo histórico, para que os stakeholders saibam o valor monetário de cada item. O custo histórico de itens do balanço patrimonial compensa o valor do passivo e do patrimônio líquido da demonstração financeira.

Os dois ativos circulantes mais comuns registrados como custo histórico são contas a receber e estoque. As contas a receber representam os valores devidos à empresa pelos clientes. O princípio do custo histórico determina que uma empresa registre cada uma dessas transações como a quantia real de dinheiro devido. Nenhuma mudança ou alteração é necessária para contabilizar a inflação; os valores estão em termos reais. Os saldos de estoque funcionam de maneira muito semelhante; o valor original pago é o valor listado no balanço da empresa.

Os ativos de longo prazo funcionam de maneira semelhante em termos do princípio do custo histórico. O preço de compra de cada item – seja planta, imobilizado ou equipamento – vai para o balanço pelo valor pago pela empresa. As alterações para depreciação vão em uma conta de contrapartida separada listada logo abaixo da conta do ativo correspondente. Isso permite que as partes interessadas avaliem o valor contábil real de cada ativo. Nem todos os ativos têm um ativo de contrapartida correspondente; além disso, algumas empresas podem somar a conta do ativo e contra conta do ativo para fins de relatórios financeiros.

Uma grande desvantagem do princípio do custo histórico é a incapacidade da norma de refletir as mudanças no custo de reposição de ativos. Por exemplo, o custo histórico normalmente não é o que uma empresa pagaria para substituir o item no mercado atual. Portanto, as partes interessadas podem acreditar que o balanço patrimonial da empresa está subestimado. Ou os ativos de uma empresa podem não valer mais o valor histórico listado no balanço patrimonial. Portanto, o balanço da empresa está exagerado.