Qual é o impacto da música no desenvolvimento da primeira infância?

Há muito se teoriza que a música no desenvolvimento da primeira infância tem uma forte correlação com várias funções cognitivas. Foi comprovado por muitos estudos do século passado que tem um grande impacto no raciocínio espacial, na capacidade criativa e em outros aspectos da cognição. Por esta razão, a música no desenvolvimento da primeira infância tem visto um aumento de inclusão nos programas escolares.

Os primeiros anos da infância, nomeadamente o nascimento até aos seis anos, representam uma época extremamente impressionável nos ouvidos e na mente dos jovens. A mente jovem é como uma esponja maleável, absorvendo qualquer tipo de informação lançada em seu caminho e podendo ser moldada de várias maneiras. Esta não é a mesma maneira que os adultos processam música. Muitas outras disciplinas, além da música, como a linguagem, são muito mais difíceis de aprender depois que a janela da infância se fecha.

Os pesquisadores chamam o período até os seis anos de estágio do balbucio musical, considerando-o uma oportunidade crítica para a música no desenvolvimento da primeira infância. Isso é semelhante ao período do balbucio da linguagem e é uma chance para os jovens decifrarem as imagens auditivas da música e colocá-las em um contexto cultural. O bebê mais novo que pode parecer incapaz de tarefas aparentemente simples é até capaz de identificar mudanças na frequência, melodia e estímulos, sugerindo uma acuidade musical desde o nascimento.

Em termos de que a música no desenvolvimento da primeira infância tem um efeito em outras áreas do cérebro, existem algumas pesquisas que sugerem uma verdade nisso. Muitas regiões criativas do cérebro se sobrepõem, então a estimulação pelo desenvolvimento musical é considerada, por sua vez, para promover o desenvolvimento saudável de tarefas cognitivas relacionadas. Intuitivamente, também promove a habilidade musical mais tarde na vida. Isso também pode funcionar negativamente, pois as influências musicais negativas podem não apenas impedir o desenvolvimento, mas também prejudicar a capacidade básica.

Outra pesquisa sugere que há também uma ligação acadêmica entre exposições positivas à música no desenvolvimento da primeira infância e o sucesso na escola. Um desses estudos, que examinou o autoproclamado Efeito Mozart, sugeriu evidências de que a saúde física e mental são impactadas positivamente pela música. Esse impacto é ilustrado tanto em crianças quanto em adultos, explicando a criação de diversos programas terapêuticos que associam a música a uma estratégia de bem-estar individual.

Devido à natureza um tanto intangível de estudar música em bebês e crianças pequenas, sempre há quem duvide e questione os pesquisadores sobre a validade de ligar a música no desenvolvimento da primeira infância e o sucesso em outros empreendimentos. Dito isso, a esmagadora maioria apóia essa educação infantil, acreditando genuinamente no benefício e confiando na integridade dos estudos que comprovam esses pontos. Há poucos danos que a música pode causar nessas fases iniciais da vida, dando outra razão substancial para a integração da educação musical nos primeiros anos de vida de uma pessoa.