O que é uma infusão de dopamina?

Uma infusão de dopamina é administrada a um paciente que está passando por um choque grave. A dopamina deve ser infundida em uma bolsa intravenosa (IV) e administrada ao paciente por meio de uma grande veia. A dopamina diluída pode então ser administrada em uma base mais ou menos contínua, mantendo um nível consistente de dopamina na corrente sanguínea de um paciente gravemente enfermo. A dopamina nunca é administrada por injeção, mas é sempre administrada como uma infusão de dopamina.

O corpo humano geralmente é capaz de produzir dopamina suficiente para regular seus sistemas. Sob certas circunstâncias, no entanto, um paciente pode ter níveis baixos desse produto químico ou pode não ser capaz de produzir o suficiente, o que pode levar à constrição dos vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos contraídos podem impedir que o sangue flua livremente pelo corpo, o que pode, especialmente no caso de um paciente que já está em choque, levar à morte.

Um paciente pode estar em choque por diversos motivos, incluindo trauma, falência de órgãos ou evento cardíaco. Cada uma dessas condições pode melhorar após uma infusão de dopamina. Se o problema for identificado rapidamente e o paciente receber uma infusão de dopamina imediatamente, as chances de o paciente sobreviver aumentam muito. A dose de dopamina infundida depende do motivo pelo qual o paciente está em choque, e um profissional médico deverá decidir quanto administrar.

É comum que um paciente experimente uma ampla gama de efeitos colaterais após receber uma infusão de dopamina. Esses efeitos geralmente incluem hipertensão, arritmia, dor no peito, náuseas e ansiedade. Esses efeitos colaterais podem ser desconfortáveis ​​para o paciente e são cuidadosamente monitorados pela equipe médica.

A infusão de dopamina só é administrada em ambiente hospitalar ou sob observação cuidadosa, devido a uma série de complicações graves que podem surgir de seu uso. Um médico opta por administrar uma infusão de dopamina porque o risco de não receber o tratamento é considerado maior do que o risco de recebê-lo. No final do tratamento, muitas vezes é necessário desmamar o paciente da dopamina devido ao risco de hipotensão quando o medicamento é descontinuado.