Níveis elevados de homocisteína podem aumentar os fatores de risco para várias condições médicas, embora não esteja claro se esses níveis elevados de homocisteína realmente causam essas condições ou se são meramente um marcador que indica uma predisposição genética. Doenças cardíacas, hipertensão e níveis elevados de colesterol estão entre os efeitos potenciais dos níveis elevados de homocisteína. Pacientes com altos níveis de homocisteína também podem ter um risco aumentado de desenvolver hipotireoidismo, doença de Alzheimer e osteoporose.
A pesquisa indicou que os fatores de risco para doenças cardíacas e outros problemas cardíacos são aumentados em pessoas com níveis elevados de homocisteína. Alguns estudos sugerem que as mulheres podem ter um risco maior de desenvolver esses efeitos. Pressão alta e níveis elevados de colesterol estão entre esses efeitos potenciais. Os efeitos cardíacos adicionais podem incluir um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos ou sofrer um acidente vascular cerebral.
Aterosclerose é um termo médico para o estreitamento e o endurecimento das artérias. Isso ocorre devido ao acúmulo gradual de colesterol e outras substâncias no sangue. Foi demonstrado que níveis elevados de homocisteína estão associados a essa condição em muitos casos. À medida que as artérias se estreitam, o fluxo sanguíneo adequado por todo o corpo fica comprometido, colocando uma pressão adicional no coração.
Níveis elevados de homocisteína podem aumentar as chances de desenvolver distúrbios de coagulação do sangue. Conforme os coágulos sanguíneos se desenvolvem dentro das artérias, o fluxo sanguíneo pode ficar seriamente comprometido, levando à privação de oxigênio e nutrientes por todo o corpo. Isso, por sua vez, pode aumentar muito os riscos de desenvolver complicações potencialmente fatais, como derrame ou ataque cardíaco.
Acredita-se que os riscos de doença de Alzheimer e demência sejam maiores naqueles com níveis elevados de homocisteína. Os riscos de osteoporose e fratura óssea também podem ser elevados nesses pacientes. Algumas pesquisas sugerem que níveis elevados de homocisteína podem começar no estágio embrionário de desenvolvimento, possivelmente predispondo o bebê em desenvolvimento a certas condições de saúde, incluindo retardo mental.
Felizmente, geralmente não há sintomas de homocisteína elevada, a menos que se desenvolva uma das doenças ou condições médicas associadas. Essa condição pode ser detectada por meio de exames de sangue simples e quase sempre pode ser tratada facilmente com suplementos vitamínicos, como vitaminas B-6, B-12 e ácido fólico. Mudanças na dieta ou no estilo de vida podem ser sugeridas para alguns pacientes, além da suplementação nutricional. Quaisquer dúvidas ou preocupações sobre níveis de homocisteína acima do normal ou os métodos de tratamento disponíveis devem ser discutidos com um médico ou outro profissional médico.