O Alasca é famoso por seus grandes espaços abertos, onde a natureza e a humanidade se misturam como em nenhum outro lugar. Na verdade, esse relacionamento estreito levou os habitantes do Alasca a fazer algo que é exclusivo da Última Fronteira: transformar atropelamentos em repasto, e não pensar duas vezes sobre isso. Residentes privados e grupos de caridade registrados em uma lista oficial têm permissão para remover alces mortos das estradas do Alasca e transformar os restos mortais em jantares. A quantidade de carne coletada dessa forma é impressionante: até 800 alces são fatalmente atingidos por veículos a cada ano, o que se traduz em cerca de 250,000 libras (113,398 kg) de carne. Ao alimentar as famílias dessa forma, o estado pode ajudar a minimizar o custo proibitivo de transporte de alimentos. Também ajuda a manter as estradas desimpedidas. O policial estadual do Alasca David Lorring disse ao CityLab que os residentes do estado aprenderam a fazer as coisas sem ajuda externa. Isso remonta às tradições do Alasca: somos realmente bons no uso de nossos recursos, disse ele.
Uma cartilha sobre atropelamentos:
Os motoristas na América sofrem uma média de aproximadamente 250,000 acidentes envolvendo animais a cada ano.
90 por cento de todos os acidentes veiculares com animais envolvem cervos.
Um animal é morto por um carro na América a cada 11.5 segundos.