Uma granzima, ou enzima granular, é um grupo de serina proteases que são liberadas pelas células assassinas naturais do corpo e pelas células T citotóxicas. Quando as células são infectadas por vírus, o sistema imunológico é acionado. As granzimas são liberadas para desencadear apoptose, ou morte celular programada, o que leva à destruição das células infectadas. Com o desaparecimento das células problemáticas, a cura pode começar.
A perforina, também chamada perforina-1, é um tipo de proteína citolítica encontrada nas células assassinas naturais e nas células T. Com as células infectadas, a perforina e a granulisina trabalham para penetrar na membrana das células infectadas, o que cria uma abertura semelhante a um poro. É essa abertura que permite que a granzima entre e destrua a célula por dentro.
Muitos pesquisadores acreditam que a granzima B, um dos muitos tipos de granzimas produzidas, desempenha um papel importante no processo de apoptose. Anteriormente, pesquisas demonstravam que a perforina era o único agente de indução que criava buracos de acesso nas células infectadas. Pesquisas mais recentes sugerem que a granzima B trabalha em conjunto com a perforina e a granulisina para atingir esse objetivo como parte de uma combinação tripla de proteínas.
Acredita-se também que a combinação multimérica criada pela granulisina, granzima B e perforina seja capaz de entrar nas células infectadas por meio de receptores. A combinação está contida em um saco chamado vesícula. A perfurina permite que a granzima passe através da superfície da vesícula para o interior da célula-alvo, e o processo de apoptose continua.
As granzimas também têm outras funções além de contribuir para o desencadeamento da apoptose. Eles também estão envolvidos na ativação de citocinas e na indução de suas secreções. Além disso, as granzimas ajudam a regular o crescimento de muitos tipos de glóbulos brancos, incluindo linfócitos T e células B.
A medição dos níveis de secreção de granzima é realizada de duas maneiras. A técnica Western blot mede as proteínas em uma tira com um soro que mostra a reação que ocorrerá. Um teste de imunoabsorção enzimática (ELISA) usa bioquímicos para ver quantas granzimas existem em uma amostra.
O processo de apoptose não resulta na morte súbita de células infectadas. Ocorre gradualmente ao longo da vida útil da célula. Quando existem células anormais ou infectadas, como as que ocorrem com enfermidades, as células são resistentes às defesas normais do corpo. Com o auxílio de granzimas, essas células podem ser penetradas para causar a morte da célula mais cedo. Em alguns casos, este é um passo importante para impedir a reprodução de células infectadas.