A compra de opinião é uma prática em que as empresas dispensam auditores se eles acreditam que os auditores podem emitir uma opinião adversa. A legalidade dessa prática pode ser complexa. Pode ser considerada uma atividade contábil questionável que pode ser ilegal sob certos regulamentos. Se as empresas puderem encontrar uma razão legítima para demitir auditores, no entanto, elas poderão escapar à responsabilidade legal pelas compras de opinião.
Isso pode ocorrer de várias maneiras. Um exemplo muito comum surge quando uma empresa decide parar de usar uma empresa de contabilidade com a qual tem um histórico, conhecido como auditor em exercício, a favor de uma nova empresa. Pode haver muitas razões para essa atividade, mas a compra de opiniões pode ser um problema em potencial. A empresa pode estar preocupada com o fato de o auditor fornecer uma opinião negativa sobre a próxima auditoria e deseja evitar a exposição ao risco criada por um aviso de que suas práticas contábeis podem não ser sólidas.
Outra forma de compra de opinião pode surgir quando uma empresa dispensa auditores antes que eles tenham a chance de emitir uma opinião. Essa decisão pode ser baseada em sinais de alerta de que os auditores não vão emitir um relatório amigável. A empresa fornece uma compensação pelas horas gastas no projeto até agora, mas garante que os auditores não emitam uma opinião cancelando o contrato antes que ele seja concluído. Pode ser difícil evitar acusações de compra de opinião em tais circunstâncias, pois existem poucas razões legítimas para interromper uma auditoria conduzida por uma empresa respeitável, uma vez que ela esteja em andamento.
Novas empresas de auditoria podem se reunir com a empresa para discutir o tipo de trabalho necessário. Embora os auditores tentem manter a independência por razões profissionais e legais, eles podem ser suscetíveis a dicas em reuniões com uma empresa. O receio das compras de opinião é que uma empresa de auditoria possa receber uma sugestão de que firmará o contrato se estiver disposta a fornecer uma opinião positiva na auditoria. Empresas antiéticas podem tirar proveito disso para conseguir um contrato bem pago.
Vários mecanismos são projetados para impedir a compra de opiniões e tornar as empresas mais responsáveis. A ética profissional em contabilidade desempenha um papel, pois esse tipo de atividade não é considerado aceitável por organizações profissionais e autoridades de licenciamento. Os regulamentos também dificultam o abuso de auditorias, pois essas opiniões independentes estudadas sobre finanças e práticas de manutenção de registros são projetadas para proteger o público e os investidores. As agências governamentais querem garantir que a auditoria seja a mais precisa e confiável possível.
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