Um procedimento não invasivo é um tipo de exame médico em que a pele não está rachada e as cavidades do corpo não são sondadas além de seus meios normais. Os procedimentos não invasivos comuns se enquadram em três categorias: diagnóstico por imagem, palpitação de tecidos e exames visuais. Um procedimento não invasivo costuma ser o primeiro passo para diagnosticar e tratar doenças.
Existem três tipos de procedimentos médicos: não invasivos, minimamente invasivos e invasivos (muitas vezes referidos apenas como cirurgia). Os procedimentos minimamente invasivos e a cirurgia aberta geralmente requerem algum tipo de incisão para permitir o acesso ao interior do paciente. No mínimo, o cirurgião precisa ter acesso às áreas do corpo além das áreas externas.
Um procedimento não invasivo tem algumas características que o separam dos outros procedimentos. A pele não pode ser rompida durante o exame. Se a pele se romper durante uma lesão e o médico examinar a ferida, ainda assim não é invasivo. Seria minimamente invasivo se o médico abrisse mais a ferida ou colocasse um instrumento dentro da ferida.
A segunda característica comum para um procedimento não invasivo é a profundidade e localização da sonda. Tocar a parte externa do corpo é bom, mas tocar as áreas internas do corpo pode não ser. Usar instrumentos para olhar dentro de áreas abertas do corpo, como a pupila ou o ouvido, não tem problema. Uma penetração mais profunda, como um exame retal ou dos seios da face, torna o procedimento minimamente invasivo.
Existem três variedades principais de procedimento não invasivo. O diagnóstico por imagem usa vários métodos para observar o interior de um corpo sem romper a pele. A radiação eletromagnética (raios-X), ultra-sons ou varreduras de tomografia computadorizada (TC) se enquadram nesta categoria. As imagens coletadas por essas varreduras são vitais para tratar um grande número de problemas ou determinar se uma forma mais invasiva de cirurgia é necessária.
A palpitação do tecido requer que um médico toque as áreas afetadas para verificar se há danos ou lesões. Esta forma de procedimento não invasivo é usada para localizar danos abaixo da pele ou identificar uma fonte de problema ou dor. Embora as informações coletadas durante a palpitação de um tecido sejam frequentemente precisas, a maioria dos médicos fará o acompanhamento de seus achados com alguma forma de diagnóstico por imagem.
Os exames visuais são o último procedimento não invasivo comum. Esses procedimentos cobrem a procura de arranhões, hematomas ou outras formas óbvias de trauma. O uso de instrumentos para olhar dentro das orelhas, nariz ou boca de uma pessoa geralmente se enquadra neste grupo, desde que não haja penetração além do que normalmente é possível para esses orifícios. Por exemplo, usar um depressor de língua para examinar a garganta não é invasivo, mas colocar uma luneta na garganta de uma pessoa não é.