Os fatores de demanda são a contribuição número um que alimenta o efeito chicote. Esses fatores estão relacionados aos níveis de demanda do consumidor, varejo e atacadista. Quando os consumidores exigem mais de um determinado produto, os varejistas exigem mais de seus atacadistas, o que causa um aumento na demanda dos fabricantes também. À medida que o efeito chicote ocorre, geralmente devido a entidades não gerenciadas nas cadeias de suprimentos que interpretam mal ou calculam mal os níveis reais de produtos necessários, um aumento no custo e clientes insatisfeitos se tornam presentes. Comunicação ineficaz, lote de pedidos e recessões também costumam levar ao efeito chicote.
Quando as entidades das cadeias de suprimentos não se comunicam de maneira eficaz, o efeito chicote ocorre com mais frequência. Essa falta de comunicação causa uma falta de coordenação, o que faz com que as lojas, atacadistas e fabricantes tenham um produto em excesso ou insuficiente. Às vezes, as entidades envolvidas em uma cadeia de suprimentos mantêm a comunicação, mas essa comunicação sofre atrasos, o que também leva à falta de coordenação e à falta de atendimento aos níveis de demanda do consumidor.
Muitas vezes, as lojas de atacado e varejo sofrem o efeito chicote participando do lote de pedidos, também conhecido como compra a granel. Embora o lote de pedidos permita que as lojas de varejo e atacado ofereçam um produto acompanhado de preços abaixo do normal, há momentos em que as lojas atendem às demandas dos consumidores. Quando uma loja supera as demandas dos consumidores, ela fica com muito de bom. Isso faz com que as lojas suportem despesas adicionais que poderiam ter sido evitadas se não tivessem pedido muito do produto.
Uma das melhores maneiras de as lojas lidarem com o efeito chicote é implementar e utilizar algum tipo de sistema de ponto de venda (POS). Esse tipo de sistema permite que as lojas evitem imprecisões previstas, bem como o reabastecimento de controle único dos produtos. Os sistemas de POS permitem que as lojas realizem análises completas e necessárias de inventário e venda de produtos. Essas análises, se lidas corretamente, podem ajudar as lojas de varejo e atacado a atender os níveis de demanda dos consumidores da melhor maneira possível, o que leva a uma cadeia de suprimentos estável e bem mantida.
As empresas que operam em recessão geralmente suportam o efeito chicote até certo ponto. Além de utilizar os sistemas de PDV, muitas dessas empresas descobriram que podem ajustar corretamente seus níveis de estoque observando as tendências de marketing em nível macro, o que permite que suas cadeias de suprimentos se tornem estáveis mais uma vez. Quando o efeito chicote é ignorado, as empresas tendem a falhar, tornando muito importante que todas as lojas saibam como lidar adequadamente com o problema.
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